Assistir à “live” de ontem do ator e ex-chefe de Humor da Globo, Marcius Melhem, não foi nada fácil.
Fazer perguntas a ele foi mais difícil ainda.
Nunca escondi e repeti várias vezes: esse é um caso que me abala profundamente. Desde criança tenho horror a presenciar sordidez ou violência. Esste caso tem os dois.
Duro exigir qualquer coisa de um ser humano que está com os olhos caídos e vidrados de Rivotril, de quem não tem um sono tranquilo há 3 anos e meio.
Complicado fazer perguntas para um ser humano que está sendo massacrado pela perversidade de artistas desaplaudidas, despeitadas e com sede de vingança; que inventaram uma história tão medíocre quanto seus talentos (sic) na dramaturgia .
Há 3 anos e meio o ordenamento jurídico do Brasil se inverteu com a intenção de punir uma pessoa inocente.
Art. 5º, inciso 57
“Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” (art. 5º inciso 57 da Constituição Federal).
Para Marcius Melhem, não vale a presunção da inocência. Inventaram a presunção da culpa.
Assistir à destruição de uma pessoa, iniciada por uma humorista completamente sem-graça, cujo único trabalho lembrado é um quadro copiado de uma atração norte-americana de décadas;
Presenciar a execração pública e midiática de uma pessoa inocente, iniciada por uma profissional do Direito arrivista, oportunista e covarde, que vai à imprensa metralhar alguém sem que essa pessoa tenha qualquer chance de defesa;
Ver essa advogada, sua sócia e seu “padrinho jurídico” usarem seu partido de estimação para tentar levar vantagem numa investigação criminal;
Ler e ouvir mensagens de mulheres recalcadas, odiosas e racistas, e ver como elas encontraram e estão encontrando apoio e silêncio entre suas congêneres na imprensa, que merece apenas o nome de militância;
Ver denominadas autoridades, como um Procurador-Geral fazendo o papel de serviçal em busca de sei lá o quê… O palco da sociedade carioca?
O lado positivo?
Ver, ler e ouvir diariamente milhares de pessoas dando um sopro de vida a ele. Mandando mensagens de apoio, de solidariedade.
Porque ninguém mais acredita nessa acusação e nessas mulheres. Ninguém mais acredita nessa milícia jornalística que está dando proteção a essa gangue artística.
Eu entendo perfeitamente o olhar de Marcius Melhem.
É o olhar de uma pessoa que sofreu uma tentativa de homicídio social, mas, incrivelmente, continua respirando.
Ele ainda respira por causa de vocês, da opinião pública e de quem ainda tem um pingo de decência.
Por causa de pessoas como eu, como vocês, que acreditaram numa farsa e ainda por cima defenderam farsantes.
Nós acordamos. Nós enxergamos. Nós voltamos atrás para te fazer companhia nessa trincheira.
Força e mais força, Marcius Vinícius Melhem. Podem tentar trapacear, mas somos milhões de brasileiros que não podem mais ser trapaceados.
Um abraço confortante de todos nós a você, as suas meninas, sua ex-esposa e toda sua família.
Estamos certos de que você ainda vai voltar a sorrir.
3 respostas
https://youtube.com/shorts/oJCP4vXMTUE?si=YWInQQJ7135vGIWJ
Recentemente, tive a oportunidade de assistir o corte acima veiculado no YouTube, no qual uma das causadoras do M.M. faz algumas declarações sobre sua fragilidade emocional acerca dos abusos ora imputados ao Ex- supervisor de Humor da Globo.
O caso M.M., ao longo desses 03 anos nunca despertou em mim maiores atenções. E posso dizer que, a princípio, o tive por culpado dado o alarde noticiado pela imprensa nacional, bem como o senso comum dado a causa das mulheres.
Entretanto, em razão de estar em processo de reabilitação motora dado um acidente de trânsito, tive mais tempo e acabei tendo contato com este site, e algumas publicações no YouTube, dentre outros canais. Posto isto, passo agora a ter um novo entendimento da situação vívida pelo M.M. e, posso dizer que passo a contar entre aqueles que deseja que está situação chegue ao final trazendo justiça aquele que verdadeiramente tem sido vítima de um projeto de destruição pessoal e profissional tão cruel.
#ForçaMarcius
PERMISSIVIDADE – Característica de permissivo, de quem aceita, permite ou tolera o que, normalmente, outras pessoas não aceitariam.
Fico imaginando a leitura da sentença pelo magistrado (caso a absolvição do Marcius Melhem (M.M.) se concretize), se referindo a Ha-Ha-House / KKKasa como um ambiente tóxico, desprovido de limites morais, onde impera permissividade e comportamentos que fogem a aceitação do cidadão mediano.
“Essa história pra mim” é lamentável em vários sentidos, ademais por que acarreta entraves gravíssimos a luta das mulheres contra o ASSÉDIO MORAL/SEXUAL, ademais aquelas que verdadeiramente dizem NÃO aos abusos, querendo de fato fazer valer o NÃO.
O Marcius M. é ALGOZ SIM, não restam dúvidas, porém de si mesmo, do próprio casamento, da sua família (esposa e filhas), é um canalha no sentido mais intrínseco do termo. Ser canalha não é crime, é moralmente reprovável, mas crime não é. Mas, fora isto, começo a ver evidências, dado o vasto arsenal de provas que o M.M. apresenta, de que a realidade trazida pelas mulheres (supostas vítimas), não é a verdade real buscada pelo direito/justiça.
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Obg a Ricardo Feltrin pelo Jornalismo não tendencioso
Muito obrigado por contar essa história e por suas palavras
Boa noite, Ricardo! Fico feliz em ver alguém do meio falando abertamente sobre manipulação da opinião pública, assassinato de reputação, histórias orquestras pela mídia e atores políticos, uso da justiça como meio para obter interesses pessoais, hipocrisia das pessoas que tentam com avidez delimitar o “certo” e o “errado”, o que ofende ou não, o que pode ser dito ou não, enfim, todas essas mazelas que norteiam este caso. Contudo, eu ficaria ainda mais feliz se esse tipo de contida não se restringisse a um caso onde o jornalista ficou pessoalmente tocado, eu apenas espero, com certa utopia, que um dia nossos comunicadores comuniquem e não induzam (aquilo que os convém), que possamos ler/ouvir uma notícia sabendo que apenas estão relatando um fato, e não buscando criar/controlar narrativas.
Portanto, sabendo do alcance da sua voz, deixo aqui meu pedido para que você use seu alcance para influenciar, na óbvia medida do possível, seus colegas de profissão a serem mais profissionais, menos passionais e ainda menos intencionais, um abraço!