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Opinião: O olhar vazio de Marcius Melhem

Marcius Melhem, há quase 4 anos sebdo destruído pela milícia identitária e midiática

Assistir à “live” de ontem do ator e ex-chefe de Humor da Globo, Marcius Melhem, não foi nada fácil.

Fazer perguntas a ele foi mais difícil ainda.

Nunca escondi e repeti várias vezes: esse é um caso que me abala profundamente. Desde criança tenho horror a presenciar sordidez ou violência. Esste caso tem os dois.

Duro exigir qualquer coisa de um ser humano que está com os olhos caídos e vidrados de Rivotril, de quem não tem um sono tranquilo há 3 anos e meio.

Complicado fazer perguntas para um ser humano que está sendo massacrado pela perversidade de artistas desaplaudidas, despeitadas e com sede de vingança; que inventaram uma história tão medíocre quanto seus talentos (sic) na dramaturgia .

Há 3 anos e meio o ordenamento jurídico do Brasil se inverteu com a intenção de punir uma pessoa inocente.

Veja esta reportagem em vídeo

Art. 5º, inciso 57

“Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” (art. 5º inciso 57 da Constituição Federal).

Para Marcius Melhem, não vale a presunção da inocência. Inventaram a presunção da culpa.

Assistir à destruição de uma pessoa, iniciada por uma humorista completamente sem-graça, cujo único trabalho lembrado é um quadro copiado de uma atração norte-americana de décadas;

Presenciar a execração pública e midiática de uma pessoa inocente, iniciada por uma profissional do Direito arrivista, oportunista e covarde, que vai à imprensa metralhar alguém sem que essa pessoa tenha qualquer chance de defesa;

Ver essa advogada, sua sócia e seu “padrinho jurídico” usarem seu partido de estimação para tentar levar vantagem numa investigação criminal;

Ler e ouvir mensagens de mulheres recalcadas, odiosas e racistas, e ver como elas encontraram e estão encontrando apoio e silêncio entre suas congêneres na imprensa, que merece apenas o nome de militância;

Ver denominadas autoridades, como um Procurador-Geral fazendo o papel de serviçal em busca de sei lá o quê… O palco da sociedade carioca?

O lado positivo?

Ver, ler e ouvir diariamente milhares de pessoas dando um sopro de vida a ele. Mandando mensagens de apoio, de solidariedade.

Porque ninguém mais acredita nessa acusação e nessas mulheres. Ninguém mais acredita nessa milícia jornalística que está dando proteção a essa gangue artística.

Eu entendo perfeitamente o olhar de Marcius Melhem.

É o olhar de uma pessoa que sofreu uma tentativa de homicídio social, mas, incrivelmente, continua respirando.

Ele ainda respira por causa de vocês, da opinião pública e de quem ainda tem um pingo de decência.

Por causa de pessoas como eu, como vocês, que acreditaram numa farsa e ainda por cima defenderam farsantes.

Nós acordamos. Nós enxergamos. Nós voltamos atrás para te fazer companhia nessa trincheira.

Força e mais força, Marcius Vinícius Melhem. Podem tentar trapacear, mas somos milhões de brasileiros que não podem mais ser trapaceados.

Um abraço confortante de todos nós a você, as suas meninas, sua ex-esposa e toda sua família.

Estamos certos de que você ainda vai voltar a sorrir.

Marcius Vinícius de Assis Melhem, jornalista, ator, roteirista, humorista, redator e dublador.

3 respostas

  1. https://youtube.com/shorts/oJCP4vXMTUE?si=YWInQQJ7135vGIWJ
    Recentemente, tive a oportunidade de assistir o corte acima veiculado no YouTube, no qual uma das causadoras do M.M. faz algumas declarações sobre sua fragilidade emocional acerca dos abusos ora imputados ao Ex- supervisor de Humor da Globo.
    O caso M.M., ao longo desses 03 anos nunca despertou em mim maiores atenções. E posso dizer que, a princípio, o tive por culpado dado o alarde noticiado pela imprensa nacional, bem como o senso comum dado a causa das mulheres.
    Entretanto, em razão de estar em processo de reabilitação motora dado um acidente de trânsito, tive mais tempo e acabei tendo contato com este site, e algumas publicações no YouTube, dentre outros canais. Posto isto, passo agora a ter um novo entendimento da situação vívida pelo M.M. e, posso dizer que passo a contar entre aqueles que deseja que está situação chegue ao final trazendo justiça aquele que verdadeiramente tem sido vítima de um projeto de destruição pessoal e profissional tão cruel.
    #ForçaMarcius

    PERMISSIVIDADE – Característica de permissivo, de quem aceita, permite ou tolera o que, normalmente, outras pessoas não aceitariam.

    Fico imaginando a leitura da sentença pelo magistrado (caso a absolvição do Marcius Melhem (M.M.) se concretize), se referindo a Ha-Ha-House / KKKasa como um ambiente tóxico, desprovido de limites morais, onde impera permissividade e comportamentos que fogem a aceitação do cidadão mediano.

    “Essa história pra mim” é lamentável em vários sentidos, ademais por que acarreta entraves gravíssimos a luta das mulheres contra o ASSÉDIO MORAL/SEXUAL, ademais aquelas que verdadeiramente dizem NÃO aos abusos, querendo de fato fazer valer o NÃO.

    O Marcius M. é ALGOZ SIM, não restam dúvidas, porém de si mesmo, do próprio casamento, da sua família (esposa e filhas), é um canalha no sentido mais intrínseco do termo. Ser canalha não é crime, é moralmente reprovável, mas crime não é. Mas, fora isto, começo a ver evidências, dado o vasto arsenal de provas que o M.M. apresenta, de que a realidade trazida pelas mulheres (supostas vítimas), não é a verdade real buscada pelo direito/justiça.
    ———————————————-
    Obg a Ricardo Feltrin pelo Jornalismo não tendencioso

  2. Boa noite, Ricardo! Fico feliz em ver alguém do meio falando abertamente sobre manipulação da opinião pública, assassinato de reputação, histórias orquestras pela mídia e atores políticos, uso da justiça como meio para obter interesses pessoais, hipocrisia das pessoas que tentam com avidez delimitar o “certo” e o “errado”, o que ofende ou não, o que pode ser dito ou não, enfim, todas essas mazelas que norteiam este caso. Contudo, eu ficaria ainda mais feliz se esse tipo de contida não se restringisse a um caso onde o jornalista ficou pessoalmente tocado, eu apenas espero, com certa utopia, que um dia nossos comunicadores comuniquem e não induzam (aquilo que os convém), que possamos ler/ouvir uma notícia sabendo que apenas estão relatando um fato, e não buscando criar/controlar narrativas.
    Portanto, sabendo do alcance da sua voz, deixo aqui meu pedido para que você use seu alcance para influenciar, na óbvia medida do possível, seus colegas de profissão a serem mais profissionais, menos passionais e ainda menos intencionais, um abraço!

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