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Cinema – Oppenheimer é aula de história e de física

Cillian Murphy é Oppenheimer

Eis algumas observações deste jornalista sobre o filme “Oppenheimer”, de Chris Nolan.

Filme omite:

Cigarros, ele fumava até quatro maços por dia
Não tinha só uma amante, mas muitas
O filme o mostra como preocupado com mulheres, mas isso é mentira
(detalhe, Einstein era pior ainda)
Porém, como Einstein, ele era um gênio
Notem que o pai da bomba atômica, assim como os tios etc. são judeus.
Notem que eles não apenas são os melhores físicos, mas hoje o povo que provavelmente mais investe em tecnologia e conhecimento.

Filme acerta:

Filme acerta

Desculpem a expressão surrada, mas o elenco é de encher os olhos.

Uma surpresa atrás da outra.

A começar por Robert Downey Jr, naquele que é, talvez, a maior atuação de sua carreira.

Emily Blunt, Matt Damon, GARY OLDMAN, Rami Malek, Kenneth Branagh…

Inclusive chega a ofuscar Cillian Murphy, o senhor Oppenheimer.

Projeto Manhattan

Começa com Ernest Rutherford. Maioria dos gênios judeus que moravam na Alemanha ou Áustria, de todas as classes, tentaram vir para os EUA.

Os EUA abriu a todos.

Projeto Monstro

Projeto Manhattan é um absurdo. 6.000 pessoas envolvidas, durou três anos e praticamente nada vazou.

Exemplo de povos unidos em nome da sobrevivência.

No entanto, não existia internet, rede social, telefones eram controlados e a maioria não podia sair nunca de lá de dentro. Foi uma cidade sitiada.

O Exército comandou tudo. Custaria hoje algo na casa dos US$ 35 bilhões.

Mas quanto é o orçamento da Defesa dos EUA hoje? Quase 1 trilhão de dólares.

A deusa da morte

A Trinity, nome da bomba, foi detonada em 16 de julho de 45.

Em 6 de agosto, outra foi lançada em Hiroshima. Dois dias depois, Nagasaki.

Pior: enquanto tudo isso acontecia, Oppenheimer e seus amigos próximos eram caçados feito criminosos na era Macartista, obra do alcoólatra senador Joseph McCarty

Participaram americanos, ingleses e canadenses.

Houve uma dúvida se a fissão nuclear não causaria uma reação em cadeia na atmosfera.

Ainda estamos aqui, portanto não aconteceu.

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Cillian Murphy