OAB condena Kakay por ofender aos advogados de Marcius Melhem. Ele os acusou de misoginia (bem com a Melhem, a mim e a qualquer pessoa que não acredite mais nas acusadoras do ex-chefe de Humor da Globo).
A notícia foi publicada ontem com exclusividade pelo jornalista Lauro Jardim, de O Globo.
Na manhã de hoje, Kakay respondeu à reportagem com uma imensa resposta (veja trecho abaixo)
Um dos advogados mais famosos (e espetaculosos) do Brasil, Antonio Carlos de Almeida Castro. o Kakay, foi censurado pelo tribunal da OAB, mas sua pena foi convertida em uma advertência.
Ele está recorrendo da sentença e provavelmente vai acabar inocentado –o que é quase uma “tradição na OAB” nesses casos.
Kakay em defesa de Cotta
Kakay entrou no caso Melhem no ano passado, com o intuito de socorrer sua pupila Mayra Cotta, a advogada “natural” do caso.
Cotta também chegou a ser condenado por esse mesmo tribunal da OAB no ano passado, por mercantilização da profissão.
Entre 2020 e 2021, ela e sua sócia Manoela Miklos usaram o caso Melhem para promover seu então novo escritório de consultoria de Gênero, chamado Bastet.
Quem obteve a condenação de Kakay na OAB foi o advogado Técio Lins e Silva, que se sentiu pessoalmente ofendido com as afirmações do colega.
Sempre que era entrevistada sobre o caso, ela dava um jeitinho de falar no escritório.
Cotta foi “condenada” e “absolvida”
Também foi censurada com conversão da “pena” em advertência, mas depois acabou “inocentada”.
Foi nesse momento, em meados do ano passado, que Kakay chegou para reforçar a equipe das acusadoras de Melhem.
Ou seja, ele é o advogado da advogada das acusadoras.
Ele fgez graves acusações contra Técio Lins e Silva, Letícia Lins e Silva, e José Luiz Oliveira Lima, o doutor Juca.
O destempero de sua resposta, no entanto, indica que os nervos da equipe de acusação liderada por Cotta estão à flor da pele.
Além disso, Também fica evidente que Cotta e sua trupe já baixaram o nível ao ponto de encomendarem uma pesquisa manipulada para acusar de misoginia a Melhem, a mim e, principalmente, a mulheres jornalistas que não acreditem mais na farsa que criaram.
Veja trechos da carta enviada por Kakay a Lauro Jardim nesta quarta (18).
Fala Kakay
“No processo em que são investigadas gravíssimas violações contra a liberdade sexual de diversas mulheres, os advogados do ex-diretor de uma grande emissora optaram por atacar a dignidade das vítimas, o que é reconhecidamente uma forma de revitimização, dentro de uma lógica machista e misógina, bem como atacaram até mesmo a advogada das ofendidas.
Para constrangê-la, chegaram a fazer uma representação na OAB. Ora, basta ler a petição dos ofensores. O teor machista salta aos olhos, agride a alma e o compromisso civilizatório democrático e igualitário.
Até para proteger a integridade profissional da excelente advogada que representa as atrizes e funcionárias ultrajadas, a qual foi covarde e injustamente ofendida, meu escritório assumiu, com muita honra, a advocacia de algumas vítimas.
Respondemos à altura, conforme nosso dever e nossas convicções nos impõem. Em processos de tal jaez, a defesa deve ser sempre dura e vigorosa, embora respeitosa.
Em 40 anos de advocacia, jamais me intimidei. Enfrentei todos os abusos. A prepotência de parte do sistema de justiça. O árbitro da Lava Jato e sua covardia. E agora enfrento a prepotência de uma advocacia que eu julgava fora do mundo democrático.”
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