Diretor da Record faz acordo com Ministério Público para não responder por assédio sexual a uma jornalista demitida da emissora após denunciá-lo
Thiago Feitosa, da da Record News, Thiago Feitosa, preferiu o acordo do que ser processado . A vítima foi a jornalista Rhiza Castro, que comprovou o assédio em mensagens e fotos.
Ela foi demitida em 4 de janeiro, depois de denunciar Feitosa ao RH da Record News.
Ela só revelou o caso (mas sem revelar o nome do assediador) em um post de desabafo nas redes sociais, no último domingo.
Com o acordo, o diretor da Record se livra de ser indiciado e sofrer uma ação penal.
Também não correrá risco de deixar de ser réu primário.
Porém, Rhiza ainda tem dois processos contra a emissora: nas esferas cível e trabalhista.
Assédio sexual
Rhiza conta que foi assediada por mais de um ano, ao ponto de, em janeiro, ter ficado farta das mensagens, gracejos, fotos “roubadas” e convites para sair.
No início deste ano, ela foi ao RH da Record News denunciar o chefe, cheia de provas materiais.
Isso foi no dia 2 de janeiro, uma segunda-feira. Na quarta-feira já estava demitida.
Diretor da Record
Alegaram “corte de custos”, mas só ela foi demitida naquele mês, segundo este site apurou.
Nem Tiago Feitosa, nem a Record News e nem o Grupo Record se manifestaram até o momento, nem responderam aos pedidos de informação.
Procurada, Rhiza não quis falar, por orientação de seus advogados.
“Denunciei no RH da Record. Fui lá pessoalmente, conversei com o diretor do RH, e ele me pediu que mandasse um email com algumas provas. Fiz isso, e dois dias depois veio a minha demissão”, contou no Instagram.
Outro lado
Se alguma das partes citadas nesta reportagem quiser responder, este texto será atualizado.
LEIA MAIS:
Quem é o diretor da Record News acusado de assédio
Diretor da Record admite que assediou jornalista