As Marvels: ‘Super-Empoderamento’ custou US$ 300 mi à Disney, segundo estimativas atuais da bilheteria mundial (dados de 02/12/23).
Ontem a Disney informou que não vai mais divulgar os dados de bilheteria. É a primeira vez que isso acontece, e é constrangedor para o centenário Estúdios Walt Disney.
O filme é um verdadeiro fiasco e já se tornou o pior fracasso de bilheteria da Marvel e de qualquer super-herói lançado com ou sem a Disney.
Foram gastos US$ 220 milhões (R$ 1 bilhão) SOMENTE na produção e até agora o filme não arrecadou nem US$ 200 milhões no mundo.
Prejuízo monstro
Além da produção, foram gastos ao menos US$ 100 milhões em divulgação ao redor do mundo.
Segundo especialistas da Disney, para que um filme com esse orçamento seja realmente lucrativo ele precisaria arrecadar no mínimo US$ 700 milhões (mais de três vezes o orçamento).
Em outras palavras, as parceiras Disney e Marvel estão com um “buraco” de US$ 500 milhões no colo, dado o fracasso da obra.
Esse número parece ser um óbvio exagero. US$ 700 milhões já seria um sucesso mundial e de ótimo tamanho.
Colocando os gastos com publicidade ao redor do mundo, uma bilheteria de 550 milhões já estaria no lucro. Mas, nem isso. O prejuízo “cairia” para uns US$ 300 milhões.
Lacração causa rombo, diz CEO
O CEO da Disney, Bob Iger, que já havia sinalizado no mês passado que a companhia vai se afastar de temas identitários, em nova entrevista foi mais explícito.
“Primeiro o entretenimento, não as mensagens (contidas em quase todos os filmes da grife de Walt Disney)”, disse Iger.
Afirmou ainda que as “mensagens positivas para o mundo” podem “ofuscar” a narrativa do próprio filme, prejudicando-o.
As Marvels: fracasso total
Vamos resumir o que Iger (pronuncia-se Áiguer) está dizendo:
Fazer um filme só de super-heroínas (sendo uma, ainda por cima, muçulmana), só para contentar o povo “do lacre” é uma besteira.
O CEO da Disney, em entrevista esta semana, chegou a insinuar que o fracasso de As Marvels foi culpa da falta de supervisão dos estúdios Disney.
Segundo ele, o filme foi rodado durante a pandemia e houve um afrouxamento nos cuidados.
Para se ter uma ideia do nível de descontentamento da casa, a diretora do filme, Nia DaCosta, nem sequer foi convidada para a apresentação do elenco.
Morena de Neve?
Apesar disso, o estrago provavelmente vai se repetir em um próximo filme.
Em breve nos cinemas estreia “Branca de Neve”, que será interpretada por Rachel Zegler, uma atriz latino-americana de pele morena.
Motivo? A tal necessidade de “representar” a diversidade nas produções.
Não importa que o título “Branca de Neve” fosse dado porque a personagem tinha “a pele branca como a neve”.
Realmente, não dá para sentir pena.
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