Globo, 59 anos – ninguém gosta, mas todo mundo fala. Ou seja a emissora faz 59 anos hoje como unanimidade, embora negativa.
Mas isso parece não reduzir o engajamento que o grupo da família Marinho gera na sociedade e nas redes sociais.
Qualquer reportagem que seja sobre algo da Globo atrai mais cliques, mais comentários, mais repercussão que qualquer outra TV.
Odeiam mesmo?
Às vezes este jornalista se pergunta se o brasileiro, na verdade, não “ama odiar a Globo”.
A Globo sempre contou com sentimentos extremos pelos brasileiros.
No período militar virou uma potência mundial de mídia. Nos anos 90 atingiu seu auge de audiência.
A decadência começa logo depois que estreou seu maior fenômeno de todos os tempos: o “BBB”.
Globo encolheu
O ibope da emissora está encolhendo e jamais voltar a ser o que já foi.
As redes sociais, as gigantes de busca, a internet em si, acabaram com o monopólio da “narrativa” da emissora ao longo dos anos.
No passado, a Globo ditava moda. Hoje ela corre atrás para copiar outras modas de outras mídias.
Perdeu o monopólio do esporte mundial. As novelas não causam mais frisson. O jornalismo é decadente.
Seus filmes exclusivos são de bocejar, perto do catálogo que os streamings oferecem.
A área de shows não tem criatividade nenhuma.
Seu serviço Globoplay se tornou um perigo contábil.
A Globo não é mais a mesma. E nunca mais será.
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