Globo encurralada corre atrás de Galvão Bueno, e para retornar às transmissões esportivas.
Dois anos após anunciar sua aposentadoria da emissora nessa área, o locutor reestreou na emissora, em março, com um quadro insosso no “É de Casa”.
Porém, agora surgem rumores de que a Globo não quer Galvão mais no entretenimento, e sim sua volta ao departamento de Esporte.
Ou seja, “desaposentar” o narrador esportivo.
Em Paris, ele já começará a fazer participações na cobertura, mas em estúdio.
Globo encurralada
Existe um motivo para que a Globo, com tantos profissionais no Brasil, queira de volta Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno, 73 anos.
Como este site e canal adiantaram dois anos atrás, em texto publicado no UOL, a Globo já sabe há pelo menos 17 anos que tinha uma “bomba” na mão.
A “bomba”, no caso, se chamava Galvão Bueno.
A Globo fez várias pesquisas qualitativas ao longo dos anos e descobriu que ele era praticamente o único que era lembrado por uma fatia de público muito valiosa para a emissora:
As mulheres!
“Muitas entrevistadas afirmaram que, a despeito de não entenderem ou gostarem de futebol (ou F1 ou qualquer ou qualquer outro esporte), elas gostavam de acompanhar a Copa e outros eventos narrados por Galvão”, escrevi à época.
Para elas, Galvão era didático e alegre, e elas achavam que, com ele, qualquer esporte se tornava compreensível.
Para a Globo, o resultado da pesquisa, em vez de ser positivo, foi péssimo.
Nunca acharam outro
Encurralada com essa pesquisa. a Globo passou a procurar de forma desesperada outro locutor.
Afinal, Galvão não é eterno e urgia obter outro grande nome para as transmissões esportivas.
Segundo este jornalista apurou, foram feitas várias “oficinas” de locutores ao longo dos anos.
Até profissionais de rádio foram convidados, mas nenhum chegou perto do carisma e do valor do veterano.
Não muito tempo atrás, a Globo decidiu fazer a velha “inclusão” e diversidade, colocando mulheres na locução de esportes.
A lacração não deu certo, pois o público masculino, maior consumidor de esportes, não está gostando.
Podem estar certos: afinal, as mulheres locutoras não fizeram inovação nenhuma na profissão.
Apenas parecem apenas imitar homens, inclusive com os mesmos jargões e lugares-comuns do esporte.
Galvão, 73 anos, continua insubstituível.
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