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Empresas demitem ‘turma da lacração’

Empresas demitem ‘turma da lacração’

Empresas demitem ‘turma da lacração’, ou, como são mais conhecidos, os “núcleos de diversidade e inclusão” dentro das companhias.

Uma série de empresas chamou a atenção nas últimas semanas porque anunciaram o fim de equipes que acompanhavam (e exigiam) diversidade de cores, raças e gêneros em contratações e promoções nas empresas.

‘Turma da lacração’

Explicamos: Há alguns anos, os movimentos LGBT, anti racismo, anti capacitismo e anti gordofobia, entre outros, passaram a fazer parte da estrutura das corporações.

As empresas abriram (com muita propaganda) núcleos e departamentos que tinham o objetivo de lutar por diversidade na hora de contratar novos funcionários.

Tudo isso parecia muito positivo, a princípio, mas esses departamentos acabaram se tornando uma dor de cabeça para as companhias.

Um dos motivos é que, em várias empresas, esses departamentos se tornaram quase que ditatoriais.

Empresas demitem 

Em vez de levarem demandas inclusivas e de diversidade para discussão junto à direção, alguns núcleos passaram a agir como militâncias irracionais.

Eles exigiam que pessoas sem qualificação para determinadas vagas ganhassem o posto simplesmente por causa de sua cor ou gênero.

“Não é mais necessário”

Este mês, a Microsoft anunciou o fim da sua equipe de “diversidade, equidade e inclusão”.

“O assunto não é mais crítico para os negócios como era em 2020”, disse em comunicado.

“Nosso foco na diversidade e inclusão é inabalável e seguimos firmes nas nossas expectativas, priorizando a responsabilização e o foco neste trabalho”, disse um assessor da Microsoft.

Twitter, Zoom, Amazon e Meta (Facebook) também começaram a fazer cortes nesses departamentos.

Entretenimento

Grandes estúdios de cinema dos EUA, que começaram a entrar na onda “DEI” (diversidade, equidade e inclusão), a partir de 2020, já puxaram o freio.

A Disney, por exemplo, que tem levado esse compromisso de modo radical, teve um embate de acionistas este ano: parte deles não aguenta mais ver desenhos e obras clássicas do passado “reescritas” em nome do DEI. 

Por pouco o CEO da empresa, Bob Iger, não perdeu o cargo. Mas a situação continua desfavorável.

No Brasil

No Brasil, a empresa que, de longe, mais propagandeia ser do time da diversidade é a Globo.

Algumas de suas produções chegam a parecer feitas com fórmulas, de forma a agradar todos os movimentos identitários.

Resultado disse é que, nas últimas pesquisas qualitativas, muitos telespectadores tradicionais da emissora já dizem estar cansados disso, que consideram uma “manipulação”.

Também tem causado muito mau-estar dentro da empresa justamente porque, muitas vezes, funcionários mais habilitados ou competentes perdem a vaga para outros(as) no desempate: por causa dacor ou do gênero.

A imprensa brasileiria também entrou nessa “onda” a partir de 2020, mas já viu que esse caminho de criar “cotas” nas redações só vai piorar jornalismo, que já é péssimo.

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