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Canceladores estão fora de controle na TV

Canceladores estão fora de controle

Canceladores estão fora de controle na TV, e não só aqui no Brasil, mas no mundo.

Os autodenominados  “progressitas”, chamados jocosamente de lacradores, se tornaram uma espécie de polícia de pensamento e de manifestação contra qualquer coisa ou alguém fora de sua ideologia.

Brincadeiras bobas, uma palavra mal colocada ou uma opinião discordante da cartilha dessas pessoas pode transformar o incauto não só em vítima de linchamento digital e moral.

Os “canceladores”, na verdade, agem para acabar com a própria vida profissional do alvo.

Canceladores cheios de ódio

Na semana passada, Emílio Surita foi o cancelado da vez.

O apresentador e co-criador do Pânico da Jovem Pan fez uma brincadeira boba e de mau gosto, simulando trejeitos de um apresentador da GloboNews.

O apresentador, Marcelo Cosme, é assumidamente gay.

A imitação de Surita provocou imediato linchamento nas redes sociais, estimulado pelos “progressitas”.

Não bastasse isso, também enviaram mensagens em massa à JP pedindo a demissão de Emílio.

Colunistas chegaram a dizer que ele estava “gagá” ou que precisava se aposentar, pois seu “tempo chegou ao fim”.

Emílio não se intimidou, mas a JP se desculpou publicamente.

Canceladores fora de controle

No fim de semana, na Olimpíada de Paris, um locutor da Eurosports foi demitido por ter feito outra brincadeira boba sobre mulheres.

Bob Wallard acabou acusado de sexista, passou a ser esmagado nas redes sociais e acabou demitido pela emissora.

A frase que causou sua ruína: a equipe feminina da Austrália estava demorando para entrar no pódio e receber a medalha de ouro.

“Bem, as mulheres estão terminando. Você sabe como elas são… Andam por aí, se maquiam…”

Bastou para seu fim profissional.

Resumo: os canceladores saíram do controle e implantaram um tribunal para julgamento, sentença e execução de quem eles não gostam.

Dois pesos, duas medidas

Outros dois fatos ilustram a hipocrisia desse “cancelamento” seletivo.

No sábado, o apresentador Everaldo Marques, do SporTV, fez uma brincadeira sobre o nome de um jogador de vôlei de praia marroquino: “Abicha”.

“Ainda hoje você acompanha vôlei de praia com a dupla favorita da quinta série: Abicha e Elgraoui”, disse segurando o riso.

Não houve uma palavra a respeito.

Blogueirinha poupada

Na sexta (27), na Cazé TV, uma convidada, Nathaly Dias, fez uma fofoca também tola envolvendo lesbianismo na seleção de vôlei.

“Dizem que todo ano que sai uma fofoca sapatônica (da seleção), a gente ganha. Aí saiu a história da Gabi e da Sheilla. O que você sabe?”, instigou os colegas a comentem.

O clima pesou, mas Nathaly, conhecida como Blogueirinha de Baixa Renda, não foi atacada na rede. Ela até veio a público meioque se desculpar, mas o que não faltou foram “canceladoras” passando pano para ela.

Seria coincidência pelo fato de os dois serem anti-direita e autodenominados “progressistas”?

Não. Nenhuma coincidência.

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