Justiça se nega a ouvir filho do ex-casal Ana Hickmann e Alexandre Corrêa.
A decisão foi tomada pela juíza da Vara de Família de Itu, que acolheu o pedido do Ministério Público.
Para as duas instituições, no entanto, o menino não pode ser ouvido pois há risco de “maior prejuízo emocional ao seu desenvolvimento”.
Filho do ex-casal
A criança tem 10 anos e, em março, apareceu em um vídeo afirmando que estava presente no momento em que a mãe afirmou ter sido agredida pelo pai, em 11 de novembro do ano passado.
Porém, afirmou que não viu nenhuma agressão:
“Não houve agressão nenhuma. Eu fiquei presente a briga inteira, não vi nenhuma coisa de agressão. O pessoal que acreditou tá errado. Eu comprovei que isso é mentira, eu estava no dia da briga”, afirmou o menino.
Se negou a ouvir
O menino então disse ao pai que gostaria de defendê-lo. Para isso teria de passar pelo chamado “exame psicossocial”.
O exame deveria ser feito só com o menino e os especialistas que compõem a “banca”, entretanto Ana Lúcia Hickmann interferiu durante o depoimento.
Pòr causa disso, o garoto acabou ficando nervoso com a intervenção e o exame foi encerrado.
No entanto, na “conclusão” do estudo, está registrado que a mãe disse que o filho lhe disse ter medo de ser maltratado pelo pai, assim como ela.
Segundo especialistas ouvidos por este site, entretanto, isso é completamente irregular.
Além de o pai também ter de estar presente (ele nem sequer foi convidado), nem pai nem mãe deveriam intereferir no exame.
Veja a decisão da juíza
“Vistos.
Considerando o teor da manifestação ministerial de fls. 1027/1028, bem como a conclusão técnica no sentido de que o menor não se encontra em condições de ser ouvido sem que haja ainda maior prejuízo emocional e ao seu desenvolvimento;
Levando-se em conta, ainda, a finalidade de evitar a revitimização que permeia as normas que disciplinam o depoimento especial de menores, indefiro sua produção.
Itu, 24 de julho de 2024.“
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