Antônia é alvo de perseguição, diz advogado Fábio Galvão, que a defende no caso da atriz Klara Castanho.
A influencer Antônia Fontenelle de Britto foi condenada a 3 anos de prisão (em regime semiaberto) por ter postado comentários sobre a gravidez de Castanho (sem citar seu nome), e o fato dela ter entregue o bebê para adoção.
Galvão afirma que a sentença foi “totalmente desproporcional”, com erros estruturais e viés de perseguição. Em junho de 2022, esse caso explodiu na mídia.
Antônia é alvo
O problema é que quem revelou nome e sobrenome da atriz que “entregou bebê para adoção” foi o jornalista Matheus Baldi (ex-Fofocalizando, do SBT).
Dias antes, Leo Dias também já havia dado entrevista a Danilo Gentili insinuando a história, mas sem revelar detalhes ou nomes.
Outra influencer, Adriana Kappaz, a Dri Paz, também veio a público com postagens dando nome de Klara.
Fontenelle foi a última a comentar sobre o caso, teceu críticas agressivas (porque é naturalmente bocuda e, talvez, porque ela também foi adotada).
Só que em nenhum momento Fontenelle disse o nome da atriz.
A carta
Após esses 4 casos, a atriz veio a público, nas redes sociais, contar que havia sido estuprada e que decidiu entregar o bebê para adoção.
A postagem gerou comoção e virou matéria no “Fantástico”, em poucas horas.
Porém, desde sexta-feira, quando sai a informação de que Antônia Fontenelle foi condenada a 3 anos de prisão por suas falas, percebo que ocorreram vários fatos estranhos:
1 – A atriz Klara falou do estupro, mas não revelou o nome do estuprador. Até então ela não havia feito B.O.
2 – A atriz só fez o B.O. depois que passou a receber críticas e acusações de estar omitindo informações e o nome do criminoso.
3 – Descubro que, após o B.O., começou um inquérito, mas ele está aberto até hoje “em sigilo” e sem investigação.
4 – Os dois jornalistas que trouxeram o caso e o nome de Klara à tona, se tornaram as testemunhas da atriz. E Antônia e Dri Paz viraram as únicas culpadas.
Vítima de perseguição
“(a sentença) diz que teve dolo exacerbado, mas com base em quê? Anotações criminais de outros processos que ainda não têm uma decisão final. Isso significa que a juíza nem mesmo podia afirmar que Antônia tem maus antecedentes, o que de fato ela diz”, diz Fábio Galvão, advogado de Antônia.
“Nem mesmo foi ela que trouxe essa notícia à tona, foram outros dois jornalistas de grande alcance na mídia. Por que a Klara não incluiu os demais jornalistas como réus?”, questiona.
“A Antônia tem sido alvo de censura e perseguição desde que se candidatou a um cargo político”, afirma o advogado.
“É claramente uma estratégia de intimidação usando o poder Judiciário, o que hoje se conhece pelo termo ‘lawfare’.”
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