Demissão de Boninho tem repercussão clichê na chamada “mídia especializada” em TV.
A Globo e o ex-diretor anunciaram ontem o fim de um contrato de 40 anos.
O vínculo duraria ao menos até setembro do próximo ano e a demissão não chegou a causar espanto.
Dois motivos para o desligamento por parte da Globo –apesar de Boninho dizer que foi ele quem pediu demissão– foi o fracasso de dois produtos este ano (“Estrela da Casa” e o Carnaval, que teve o pior ibope da história da emissora.
O “BBB” também vem numa espiral de decadência havia pelo menos dez anos.
Repercussão clichê
Veja no vídeo acima a repercussão clichê de jornalistas, sites e perfis na internet, sobre a saída do filho de Boni da Globo.
A demissão
Pode-se questionar o porquê de Boninho ter durado tanto tempo na emissora, após a saída de seu pai.
Provavelmente, o sucesso que o BBB fez, a partir de 2002, lhe garantiu essa longa sobrevida.
O reality se tornou o maior fenômeno da TV aberta de todos os tempos, e ele montou na garupa desse sucesso.
Hoje, porém, o programa está em franca decadência. E a verdade é que Boninho nunca esteve por trás da criação de nenhuma atração de sucesso na Globo.
Quando fez algo autoral, não emplacou. Somente este ano, por exemplo, amargou dois fracassos retumbantes: o Carnaval patético recheado de influencers ocos; e o “Estrela da Casa”, um BBB musical tão desafinado quanto uma gralha.
Salário de nababo
Some-se a isso, como fator da demissão, o salário estimado em R$ 1 milhão mensais, MAIS participações em merchans do BBB.
Somente no BBB, estima-se que Boninho recebesse mais cerca de R$ 3 milhões, além dos salários.
Tudo isso é uma utopia que não existe mais no mundo empresarial e muito menos no da TV aberta decadente.
Anotem isso: provavelmente algum jornalista bajulador vai escrever “Ainnn a saída de Boninho representa o fim de uma era na TV brasileira”.
LEIA MAIS:
Novo reality de Boninho é um fiasco de ibope