Nesta segunda (08) o Grupo Jovem Pan anunciou uma mudança em sua cúpula: a saída de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, de sua presidência
Em seu lugar entra Roberto Araújo, que foi CEO da empresa nos últimos oito anos. E que é homem de confiança de Tutinha, aliás.
Sai, mas continua
O “demissionário” (que continuará sócio da “holding”) deixou o cargo um dia após a JP News ser denunciada em massa ao Ministério da Justiça por telespectadores, indignados com a cobertura que a emissora fez dos atos terroristas em Brasília.
No programa de hoje (09) no canal Ooops, o jornalista Ricardo Feltrin, proprietário deste site modestinho, fala das consequências dessa mudança para o Grupo JP no curto, médio e longo prazo.
Adjetivado
Entre os adjetivos que Tutinha tem estão: obcecado, obsessivo, controlador, mal humorado e prepotente, como quase todo milionário herdeiro. Afinal ele não pegou aquele império do zero.
Apesar disso, em cinco anos, conseguiu transformar o imenso legado jornalístico do pai, o lendário “seu Tuta”, num arremedo panfletário e interesseiro, a serviço de um governo perverso.
Desistir, jamais
O histórico de vida de Tutinha não inclui desistir de algo. Essa saída do Grupo JP, certamente, não passa de um jogo de cena. Desviar a atenção de investigações do Ministério Público sobre a rádio….
É só uma estratégia para ele respirar e ganhar tempo. Afinal, ele sabe que brasileiro tem memória curta.
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