As mulheres que acusam Marcius Melhem de assédio sexual e suas testemunhas de acusação estão preocupadas com o rumo que o caso tomou.
Se no ano passado elas eram as “donas da narrativa” da acusação de assédio sexual contra o ex-chefe de Humor da Globo, hoje quem está em pânico são elas.
Uma pessoa próxima a algumas das acusadoras confidenciou a este jornalista que elas têm receio hoje de ir a locais públicos e que temem por sua segurança.
Quem tem, tem medo
Temem ser hostilizadas ou atacadas, uma vez que o caso, que elas já consideravam ganho, mudou completamente de direção.
Como é possível ver em comentários em portais como UOL e Metrópoles, e em canais do YouTube, a maioria esmagadora dos posts são com duras críticas ao comportamento delas.
Jornalistas dos dois portais que têm dado apoio incondicional às acusadoras também viraram alvo de ira em postagens.
Jogo virou
Por um ano, desde a publicação contra Melhem pela revista “piauí”, em dezembro de 2020, as acusadoras foram as “donas do pedaço”.
e a advogada delas, Mayra Cotta, transitaram com desenvoltura em veículos de comunicação destruindo a imagem e a reputação do acusado.
Mas a empáfia começou a degringolar de verdade a partir de junho do ano passado.
Naquele mês este jornalista passou a publicar mensagens trocadas entre as acusadoras e Melhem.
As mensagens abriram um “rombo” na narrativa de até então, mostrando que elas usavam de flertes e bajulações para obter benefícios dentro da Globo.
Todas na rua
Com exceção da roteirista Barbara Duvivier, todas as acusadoras e testemunhas de acusação contra Melhem foram demitidas da Globo.
Não é possível saber se há relação entre os dois fatos, mas uma coisa é certa: essas mulheres jogaram uma pá de cal no Núcleo de Humor da Globo, que já estava no bioco do corvo.
O problema é que se enterraram juntas.