O jornalista Leo Dias foi condenado ontem em segunda instância pelo Tribunal de Justiça (RJ) em processo movido pelo apresentador Tiago Leifert.
A condenação foi de 9 meses de prisão, mas convertida para trabalhos comunitários. A decisão foi da 3ª Câmara Criminal.
Leo Dias não foi localizado para comentar o assunto até a publicação desta reportagem. Se o fizer, o texto será atualizado.
Era uma vez
Tudo começou em abril de 2020, quando o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) abriu um processo contra o cantor Gusttavo Lima.
Em uma de suas primeiras “lives” na pandemia, Lima exibiu e consumiu álcool em grandes quantidades. Houve denúncias de espectadores ao Conar e um processo foi aberto.
O jornalista, então colunista do UOL, divulgou que o processo teria o dedo de Gilberto Leifert, pai de Tiago, que era “membro” do Conar.
Supostas mágoas
Segundo Dias, a Globo teria raiva de Gusttavo Lima por ele ter trocado a Som Livre pela Sony.
Também insinuou, vejam só, que se as “Lives” de Lima poderiam estar sendo prejudicadas para não tirarem público do BBB, que era comandado por Leifert.
Resultado: foi condenado em duas instâncias e agora só pode recorrer no STF.
Segundo este jornalista apurou, após a publicação da nota, em 4 de abril de 2020, Leifert procurou Leo Dias e pediu que a nota fosse corrigida.
O jornalista não só não corrigiu como continuou levando a informação adiante.
A jornalista de Leifert é a doutora Maíra Fernandes, criminalista e feminista que defendeu Neymar Jr da falsa acusação de estupro pela modela Najila Trindade em 2019.
Ainda há um segundo processo sobre esse assunto correndo na Justiça Cível.
Esta semana o jornalista deixou o site em que trabalhava, o Metrópoles.
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