Desde que estreou em julho do ano passado, o novo programa matinal Encontro virou uma dor de cabeça para a Globo.
O motivo é a péssima química que resultou da dupla Patrícia Poeta e Manoel Soares.
Semana sim, outra também, acontece alguma coisa ao vivo ou nos bastidores que se torna notícia em todos os sites.
No entanto, só acontecem coisas ruins e desagradáveis.
Canceladores
O maior alvo tem sido Poeta. Com “estímulo” de Manoel Soares, ela vira e mexe está sendo cancelada nas redes sociais e já foi acusada várias vezes de racismo.
Tal acusação é absurda e contém bastante má-fé.
Embora todos saibamos a importância da luta contra o racismo, há patrulhas detestáveis na internet que querem jogar todos no mesmo saco.
Não tem nada de racismo na crise de relação entre Patrícia e Manoel.
O que existe é a absoluta, visível, cabal e evidente falta de sintonia entre os dois. Ridículo tentar fazer de qualquer situação uma oportunidade cruel de linchamento.
Os dois não se dão bem. Ponto.
Alternativas
A Globo está com essa bomba no colo e vai ter de desarmá-la de um jeito ou de outro. Possíveis decisões:
1) separar a dupla definitivamente, e provavelmente nesse caso o “separado” vai ser Manoel (não, gente, não é racismo o nome do programa é Encontro com Patrícia, não com Manoel; além disso a experiência profissional dela é infinitamente maior;
2) chamar os dois para uma DR na frente da psicóloga do RH da Globo e ambos tentarão por a limpo o que os afasta;
3) Mudar o formato do programa, dando a Manoel Soares função e espaço específico no programa, seu ou seus próprios quadros; para que ele não tenha de ficar pedindo a palavra o tempo todo;
4) Acabar com o Encontro e criar um novo programa para o horário, que tenha a cara de Patrícia ou de Manoel ou de quem quer que seja.
Já encheu os picuás
O que a Globo não pode deixar é esse clima horroroso ao vivo e fora do ar entre duas pessoas que têm o dever de comunicar e entreter.
Que adianta um programa que os apresentadores estão sempre sorrindo, mas não olham um na cara do outro?
Isso tem que acabar já.
2 respostas
Feltrin,
Boa noite
Acabei de ver a entrevista que você gravou com o Marcius Melhem.
Obrigado. Era necessário, urgente.
Sinto muito pelo que você está passando.
Se eu, que não sou jornalista nem estou cobrindo o caso, já fico mal, imagino você.
Imagino o quanto ele está sofrendo.
Foi de partir o coração ver ele falando sobre as filhas.
Todo o apoio ao seu trabalho e muito força ao Melhem.
Mensagens como a sua são como oxigênio para mim neste mar de lama. Muito obrigado, João Luiz (sou Ricardo Luiz) 🙂