Em um comunicado divulgado neste sábado (1º), o apresentador Manoel Soares, demitido ontem da Globo, afirmou que está sendo vítima de racismo.
Ele se referiu às informações publicadas (inclusive neste site) de que, antes da demissão, já havia sido sofrido denúncias de assédio moral na Globo.
Racismo perverso
“Há séculos sa a estratégia de alegar comportamento abusivo para desqualificar homens negros, já vi isso muitos vezes”, postou.
“Minha saída em comum acordo com a Globo reflete nossa trajetória juntos, de respeito e profissionalismo.”
Soares disse ainda que irá “acionar juridicamente todos que publicam e replicam essas mentiras, para que respondam na Justiça sobre suas palavras e ações”.
Longa carreira
Soares foi demitido após mais de 20 anos na emissora.
Nesse tempo ele teve passagens pelo “Profissão Repórter”, “Encontro com Fátima” e “É de Casa”.
No ano passado, passou a trabalhar com Patrícia Poeta na nova fase do “Encontro”.
Desde o início, a relação entre os dois foi péssima e sem química.
Isso se agravou nos últimos meses, quando devido a uma série de “desencontros” no programa ao vivo, Poeta passou a ser atacada sistematicamente na imprensa e tratada como a “vilã”.
Porém, nos bastidores as testemunhas diziam que era ele quem estimulava problemas com Poeta.
Ao menos desde 2017 Soares era visto como alguém grosso e folgado. Uma das três mulheres que se queixaram dele fizeram registro no “compliance” da Globo.
E também que ao menos três funcionárias da Globo já haviam se queixado dele.
Em uma entrevista dada em janeiro deste ano a um podcast, ele admitiu ele atribui que sua fama de arrogante tem motivo, devido às suas origens (foi morador de rua).
“Imagina a quantidade de vezes que tive que alimentar a minha autoestima e a minha arrogância para chegar nesse lugar. Chegou um momento em que isso começou a fazer parte da minha personalidade.”
Veja a íntegra da mensagem publicada por Soares:
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