A “era dos influencers” chegou ao fim após uma década? Uma pesquisa exclusiva, feita para a revista “Veja”, diz que sim.
É o início do ocaso dos famosos digitais, indica a pesquisa da Atlas Intel, feita com mais de 1.700 pessoas de todas as regiões do país.
Resultados da pesquisa
40% dos brasileiros que usam internet seguem um ou mais influencers
Só 26% confiam neles
Só 21,7% já compraram algo divulgado pelos influencers
64% das pessoas de 24 a 30 anos seguem influencers
Para 40%, a imagem de estrelas como Felipe Neto e Viih Tube foi afetada negativamente com a exposição de que faziam publicidade para jogos de azar online.
Não há limites éticos para o que muitos influencers vendem.
Esse último item, inclusive, pode ser o responsável pela decadência dos influenciadores das redes sociais e seus produtos.
Ética? Nenhuma
A falta de ética tem grassado entre as celebridades digitais, que anunciam muitos produtos picaretas ou golpes, como joguinhos caça-níqueis e cursos mágicos até para ganhar na loteria,
Luva de Pedreiro, Carlinhos Maia, Viih Tube, Cariúcha, Felipe Neto, Key Alves, Lícia Aragão e Mel Maia estão entre os garotos e garotas-propaganda dos cassinos ou joguinhos que estão destruindo a economia das famílias.
Uma estrela cadente
Considerado por anos o maior influencer do Brasil, Felipe Neto, 36 anos, atravessa hoje uma maré baixa.
Recentemente ele teve de demitir parte de sua equipe do canal no youtube, e ainda foi cancelado duas vezes consecutivamente:
por defender uma casa de apostas com milhares de denúncias (Blaze);
por virar garoto-propaganda do chocolate Bis.
Guga Figueiredo, caçador de golpistas na internet, é sabotado por redes
Investigador sabotado
O pior é que essa redução de influência dos famosos digitais parece estar ocorrendo de baixo para cima.
A credibilidade deles caiu junto ao público, e não às redes sociais, que também lucram muito com o golpismo.
Um exemplo de prestador de serviço sabotado é o jornalista Guga Figueiredo.
Suas postagens denunciando golpes no TikTok tinham de 40 mil a 350 mil views até o ano passado.
Hoje, não chegam a 10 mil.
O mesmo está ocorrendo com outros internautas dedicados a denunciar produtos falsos e golpes.
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