Na última terça-feira aconteceu um dos muitos julgamentos do tribunal de ética da OAB, em Brasília.
Normalmente, ninguém se importa com esses julgamentos, muito menos eles são noticiados.
Mas, o de terça, tinha uma importância, digamos, nacional.
Era o julgamento de um recurso da advogada de Dani Calabresa e as outras mulheres que acusam Marcius Melhem de assédio sexual há mais de três anos (até hoje ele não foi nem sequer indiciado).
A doutora Mayra Cotta foi condenada pela no ano passado pela OAB por “mercantilização da profissão”.
Na verdade foi uma advertência por usar o caso Melhem para propagandear seus serviços e os de sua sócia, Manoela “Contra meus argumentos não existem fatos” Miklos.
Sempre elas
Maria Ribeiro fez um pronunciamento patético.
No UOL, a colunista Cris Fibe e colaboradoras como Cris Guterres e Bel Coelho saíram em defesa da advogada, como sempre sem nenhuma apuração. Só o lacre habitual da “patota”.
Guilherme Amado (sempre ele) anunciou aos quatro cantos da internet que Cotta recebeu apoio de 282 advogados e “membros” do Judiciário.
Nota: Este jornalista acionou todas as suas fontes para encontrar a tal lista, sem sucesso.
No Estadão, sete advogadas assinaram um artigo acusando Melhem de tentar “censurar” a profissional e calar a advocacia.
Cri, cri, cri, cri…
O curioso é que NINGUÉM entre essas pessoas e veículos deram o mais importante: Mayra Cotta venceu.
A punição de agosto foi revertida. O uso do caso foi considerado pela relatora (sempre ela) como uma atitude “didática”.
O que abre precedente para que todos os advogados do país façam o mesmo com seus casos: tratem de mercantilizar, dar o nome e endereço de seus escritórios, doutores.
Agora a OAB permite isso.
Mas, por que todo esse silêncio em torno do julgamento de Mayra Cotta?
A resposta: de novo, o conluio da mídia contra Marcius Melhem e em benefício das acusadoras dele estava em ação.
Curiosamente também, elas estão cada vez mais isoladas até em sua própria bolha.
Mas, o mais importante, que é a opinião pública, elas não têm mais. Foram abandonadas em suas fantasias sórdidas e maquiavélicas.
Estão sendo achincalhadas pela população em geral, que não acredita em mais nenhuma palavra delas.
Para piorar, até a bolha agora furou: uma das atrizes que estava na “patota” de acusadoras de Melhem já deixou o grupo e destituiu Cotta.
Ao menos alguém de bom-senso.
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