No vídeo em meu canal no YouTube, vou discorrer e analisar, ainda que de forma genérica, a história do poder que a Globo tem.
Como essa emissora que nasce um ano após a ditadura militar cresceu tanto, se expandiu tanto e estendeu tanto seus tentáculos que concentra bilhões da grande publicidade brasileira.
A história da Globo é longa e cheia de detalhes, sendo que muitos ainda nem são e nem serão jamais conhecidos.
Ela nasceu tecnicamente em 1957, quando o governo do militar Eurico Gaspar Dutra autorizou a Rádio Globo a ter uma concessão de TV também. Juscelino assinou o OK.
Do quarto lugar à pole position
Só que a emissora só começou a funcionar oito anos depois. Começou em quarto lugar no ibope, atrás de Record, Tupi e Excelsior.
Em quatro anos já era líder.
Não foi por acaso. A emissora se tornou mais ou menos “A Semana do Presidente” 18 horas por dia (ela saía do ar de madrugada). Tal o sabujismo que adotou como postura.
Caindo nas graças dos militares, a emissora recebeu um enorme empurrão do governo, que a ajudou a Globo em criar sua rede nacional, a mais antiga e ampla do Brasil: por meio da Embratel.
Não foi uma ajuda financeira naquele momento, mas tão valiosa quanto: estratégica. A Globo jogou ao lado dos militares, e eles retribuíram.
Mas, depois vieram as retribuições financeiras também, na forma de publicidade estatal aos bilhões.
Ao mesmo tempo, o fato de ser a única em rede nacional de verdade, fez com que aos poucos o preço para se anunciar na Globo chegasse às alturas. Como ainda é hoje.
Enquanto isso as outras emissoras definharam. Boa parte do motivo foi incompetência.
Enquanto isso a competente A Globo fez bom uso de seu poder e capital, e hoje está entre os grandes conglomerados de mídia do mundo.
A partir daí é a história que o jornalista Ricardo Feltrin conta em seu canal no YouTube. Inscreva-se.