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Bancos sabiam de calotes de Alexandre Corrêa desde 2022

Bancos sabiam de calotes de Alexandre Corrêa desde 2022

Bancos sabiam de calotes de Alexandre Corrêa, marido de Ana Hickmann, desde o final de 2022.

Este site e canal apuraram que, mesmo naquele ano, o ex-marido de Ana Hickmann ainda conseguiu empréstimos em algumas instituições, como Safra e Bradesco.

A partir de então, os bancos começaram a fechar as portas, além de cobrar parcelas atrasadas.

Alexandre, aparentemente, era bom de lábia, pois conseguiu convencer algumas instituições a alongar os prazos.

Segundo fontes a par das investigações, até março passado ele continuava a pegar empréstimos junto a bancos menores, por taxas de juros maiores.

A pergunta é: se ele não estava pagando os credores, para onde estava indo os milhões sacados em todos esses bancos?

Batata assou

Este ano, porém, o ex-marido e empresário da apresentadora da Record passou a buscar dinheiro emprestado por meios heterodoxos –e extremamente perigosos.

Primeiro, ele foi atrás de “factorings”, que são empresas vorazes (legalizadas) atrás de gente em dificuldade.

Essas “factorings” emprestam dinheiro em troca de garantias, como bens e contratos de recebimento.

Contrato “penhorado”

Foi nesse ponto que Alexandre, como este jornalista antecipou ontem (22), “empenhou” ou “penhorou” (modo de dizer) o contrato de Hickmann com a Record.

Como se trata de um contrato em que uma grande empresa “garante” que haverá pagamento de um X mensal a tal pessoa, em tal data, havia garantia de que era uma boa opção para as factorings.

A Record tem que depositar o pagamento de Hickmann de um jeito ou de outro. E não pode se envolver no problema conjugal que ela enfrenta.

Amigos bolsonaristas

Como acabaram os bens para “penhorar”, o ex-marido de Ana Hickmann foi atrás dos milionários que conheceu ao longo da carreira.

Alguns são amigos de longa data de Roberto Justus.

Ofereceu juros exorbitantes para obter dinheiro novo e, com a promessa de devolver em três meses, ele atraiu alguns empresários bolsonaristas.

Somente um deles, do mercado acionário, teria emprestado, ou melhor, “investido”, ou melhor, perdido R$ 5 milhões.

Até mesmo uma vizinha de Itu (interior de SP) ele conseguiu convencer, fazendo a mulher aparentemente perder R$ 650 mil.

É provavelmente por essa “estratégia” que Alexandre Bello Corrêa está sendo acusado de integrar uma “pirâmide” financeira, de lavagem de dinheiro, de associação criminosa e falsificação.

Outro lado

Por meio de seu advogado, Alexandre tem afirmado:

  • ser inocente;
  • que nega todos os crimes;
  • que abriu uma queixa-crime contra a ex, por causa das acusações que ela fez contra ele;
  • Estaria disposto a colaborar com as investigações.
  • LEIA MAIS:

Alexandre Corrêa quer colaborar com a polícia

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