Nas duas temporadas do programa de humor (sic) “Dani-se”, no canal GNT, ao menos dois funcionários denunciaram assédio moral no “compliance” do Grupo Globo.
Um terceiro funcionário pediu para sair da produção e um quarto se demitiu.
Tudo isso por causa da forma com que eles eram tratados pela diretora e roteirista-chefe do programa, Liliam Amarante e Hell Havani, a roteirista-chefe.
As queixas eram de que ambas gritavam com frequência e os tratavam com palavras de menosprezo.
Na Wikipedia, Amarante aparece com a criadora do “Furo MTV”, um telejornal satírico exibido pela MTV entre 2009 e 2013.
Os apresentadores do programa eram Dani Calabresa e Bento Ribeiro.
No entanto, o programa, na verdade, é uma simples cópia do quadro Update News, do programa “Saturday Night Live”.
No GNT pós-denúncia
Em formato de talk show, o Dani se estreou no GNT em 2021, na esteira da denúncia de assédio sexual que Calabresa e outras então sete mulheres (hoje seis) fizeram contra Marcius Melhem.
Como este jornalista investigou, as acusadoras exigiram da Globo programas, quadros e até a direção do Núcleo de Humor da casa.
Na verdade, o que elas queriam uma “compensação” pelo sofrimento que foram submetidas.
Algumas, como Calabresa, Carol Portes e Luciana Fregolente até obtiveram trabalhos.
Porém, no ano passado todas foram demitidas, assim como Melhem.
Calabresa voltou este ano para um “freelance” no “BBB”, mas as reações da maioria do público foram as piores possíveis do começo ao fim do reality.