Crise pode obrigar Globo a vender Projac, e o motivo é tentar bancar os prejuízos que o grupo vem sofrendo desde a estreia do Globoplay.
Projac é uma abreviação de Projeto Jacarepaguá (um dos dois bairros onde a área fica; o outro bairro é Curicica). Só de área construída são 400 mil m².
Dois grupos de investimento estrangeiros já demonstraram interesse na compra da área, mas a Globo não se interessou a princípio.
Mas, nunca diga nunca, diz o velho ditado.
Condomínio Globo?
O motivo, segundo este site apurou, é que os investidores querem ocupar a área e construir lá dezenas de condomínios de alto padrão.
A emissora não aceita isso. Ela não quer deixar o local. Ela quer fazer no rio o mesmo que fez com sua sede em São Paulo.
A saber: vendeu a sede, mas com o direito de continuar ocupando-a (e pagando aluguel) por mais, no mínimo, dez anos.
Globoplay causou a crise
Já sabe no mercado que o Globoplay é o maior fracasso da história dos produtos Globo.
Além de não estar vendendo nem um terço das assinaturas que a Globo esperava, seu serviço de streaming está dando um prejuízo monstro.
No mercado, fala-se em algo entre R$ 250 milhões e R$ 400 milhões mensais.
O Grupo Globo jamais falou sobre números envolvendo o Globoplay: nem sobre assinantes e nem sobre contabilidade.
Livrando dedos, dando anéis
O fato é que a Globo se desfez de centenas de milhões de reais em ativos nos últimos anos.
Também iniciou um processo de demissão em massa que pode ter agindo mais de 4.000 pessoas.
Esse é o tal projeto Uma Só Globo, destinado a “desinchar” a estrutura da emissora líder do país em ibope e gastos.
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