Estreou esta semana o filme “O Dia do Atentado”, que conta de forma ficcional as horas antes e depois do terrível atentado de abril de 2013 durante a maratona de Boston, EUA. O ataque deixou três mortes, além de vários mutilados.
Embora Mark Wahlberg apareça nos créditos como o mocinho protagonista do longa (e põe longa nisso, afinal são quase 2h30 de filme) ele é apenas um dos muitos personagens “principais” da história.
É bom dizer: ela realmente prende a atenção e vale a pena ser vista por quem gosta de um bom e honesto cinema.
Não é apenas um filme sobre policiais heróis que arriscaram a vida para perseguir os dois terroristas, mas principalmente sobre as vítimas e seus familiares, e esse é justamente um dos pontos altos do longa-metragem de Peter Berg (dos seriados “Chicago Hope” e “Wonderland”, entre outros).
CENAS REAIS E IMAGINÁRIAS
O filme alterna filmagens com cenas reais com imagens de câmeras de vigilância, e seu final traz para a ficção emocionantes relatos e testemunhos dos personagens reais.
Também relembra a fibra de pessoas que viveram outros atentados , em outras cidades ou países.
Claro, como toda obra de ficção o filme também exagera alguns acontecimentos, mas não deixa de ser um bom registro do cinema sobre a vida real e sobre a bárbarie terrorista que tem grassado pelo mundo –e, em especial, contra os Estados Unidos.
Por exemplo, os irmãos tchetchenos perpetradores do atentado de Boston agiam em suposta retaliação por ações ddas forlas norte-americanas no Afeganistão, mas no filme a origem da revolta são as ações dos EUA na Síria. Compreensível.
“O Dia do Atentado” tinha tudo para ser mais um daqueles filmes que enaltecem apenas a “fibra” dos norte-americanos, mas o resultado vale para a resiliência e (rara) camaradagem do ser humano em geral diante das piores dificuldades.
Filme – O Dia do Atentado
Em cartaz nos cinemas
Avaliação Ooops! -???? Muito bom
Assista ao trailer de “O Dia do Atentado”
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