Deolane conta como foram seus 20 dias na prisão em Buíque, no Pernambuco.
Ela deu entrevista ao amigo Luiz Bacci, da Record, e reafirmou sua inocência. Ela é investigada como suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro.
Esse esquema, segundo as autoridades, teria movimentado cerca de R$ 1,2 bilhão –que estão bloqueados.
“Tenho plena consciência da minha inocência. Eu sou inocente, agradeço aos que me apoiaram, não posso falar sobre o processo, está sob segredo de Justiça.”
Como foram os 20 dias presa
Deolane ficou 20 dias detida, e afirmou que fazia quatro refeições diárias (café da manhã, almoço, janta, mais um complemento antes de dormir.
No entanto, apenas uma das refeições era completa, segundo ela.
O mais difícil, segundo ela, era pegar no sono. Deolane afirma que dormia, no máximo, quatro horas por noite.
Como este site publicou na semana passada, contudo, a influencer perdeu peso e oscilou entre a fé e o desespero com a possibilidade de passar meses presa.
Arrependimento de Deolane
Em uma postagem, ela ainda admitiu que se arrependeu de ter falado com a imprensa e de ter feito protestos quando saiu da detenção, no Recife.
Ela teve outro susto que teve em Buíque, a prisão a 290 km do Recife, porque descobriu que uma de suas vizinhas de cela era integrante da tal gangue de “canibais de Garanhuns”.
Esse grupo macabro não só comia carne humana, mas ainda preparava salgadinhos com as sobras dos corpos para vender na cidade.
“Fiquei frente a frente com elas”, disse a respeito de Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, duas das “canibais”.
Mais suspeitos
Na semana passada, a Justiça relaxou a prisão de todos os presos investigados na Operação Integration, inclusive a mãe de Deolane, Solange.
Outros suspeitos, que tinham mandados de prisão expedidos, também foram liberados de cumprir a detenção.
A operação começou a ser planejada no final de 2022, e iniciada, de fato, em março do ano passado.
O esquema virou alvo de suspeitas, entretanto, porque estavam ocorrendo bastante movimentações estranhas entre os alvos.
Deolane, por exemplo, comprou um carro de luxo que vale R$ 4,2 milhões pagando R$ 3,8 milhões em dinheiro, segundo autoridades.
José Rocha, da Vai de Bet, comprou um avião de Gusttavo Lima e não o registrou em seu nome.
Lima, por sua vez, adquiriu 25% da Vai de Bet e não informou isso às autoridades.
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