Diretor diz que Globo trabalha para o governo Lula e que causou uma cisão desnecessária com o bolsonarismo.
O diretor (e ator) em questão trabalhou por quase três décadas na emissora e se chama Pedro Vasconcelos.
Ele deu entrevista exclusiva ao colunista Valmir Moratelli, da revista “Veja”, na seção “Gente”, no Youtube.
São de sua direção novelas como “Alma Gêmea” (2005), “A Favorita” (2008) e “A Força do Querer” (2017).
Trabalha para Lula
“A Globo está apoiando o governo atual (do Lula) e criou uma briga desnecessária e contraproducente com o governo anterior (do Bolsonaro).
Como empresa de comunicação, ela deveria se comunicar com todos. A Globo sempre teve uma tendência de apoio a determinados governos. Todo mundo sabe disso.
Houve um pedido de desculpas de Bonner, no Jornal Nacional, sobre os cortes no debate entre Lula e Collor na eleição de 1989.”
Lacração 24 horas
Vasconcelos afirma que “é importante abordar questões como homossexualidade e drogas de forma que as famílias não se sintam agredidas.
No entanto, afirma, não pode ser forçada. “Isso deve potencializar a obra de dramaturgia, e não ser forçada”, afirma.
Precisamos que a maioria do público veja a inclusão e diga: ‘uau, que lindo, que legal’.”
Assédio na Globo
O ex funcionário da Globo também confirmou, de forma indireta, que sim, sempre existiu o “teste do sofá”.
“É falta de caráter de algumas pessoas, homens e mulheres.
A Globo ganhou fama por isso, mas existia um nível de rigidez e competência que permitia a poucas pessoas se estabelecerem ali por muitos anos.
É triste ver seres humanos oferecendo vantagens em troca de favores sexuais.”
“O próximo grande movimento virá da internet. A TV se tornou a rádio do futuro.
Competir com milhões de criadores de conteúdo é uma batalha inglória para a televisão.
Ela vai sobreviver, como o rádio ainda existe hoje, mas sua importância está diminuindo.”
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