Exclusivo: Edir Macedo processa Netflix por filme sobre ‘diabo’: “The Devil´s on Trial” (ou “O Julgamento do Diabo”) acaba de estrear na plataforma de streaming.
O documentário, misturado a reconstituições e dramatizações, conta a história de Arne Cheyenne Johnson, um norte-americano assassino que virou um caso inédito na Justiça dos EUA.
Pela primeira vez na história do país, a defesa do assassino tentou alegar, diante do júri, que seu cliente matou outra pessoa porque estava sob possessão demoníaca.
Não se pretende aqui fazer delongas sobre o documentário para não fazer “spoilers”.
De qualquer forma, o documentário não é muito longo e bastante impactante.
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Macedo e a Netflix
O bispo Edir Macedo aparece por cerca de 3 segundos, mas bastou isso para irritar a ele e toda a igreja Universal.
Na cena, Macedo aparece exorcizando uma fiel. Os exorcismos já foram prática comum na igreja que ele fundou.
A revolta, bna verdade, nem foi com o uso de imagens de Macedo “exorcizando”, mas sim pela associação, ainda que indireta, que o filme faz à igreja Católica.
O fato é que assassino fora submetido a sessões de exorcismo com padres.
Como o Catolicismo é um dos maiores alvos da Universal (e da RecordTV), eles não querem se associar aos “inimigos”.
O departamento Jurídico da Universal já está preparando a notificação.
Este site está tentando falar com a assessoria da Netflix. Se conseguir, este texto será atualizado.
Arne, o diabo
Tudo começa com David, um garoto de 8 anos, que teve contato e passou a ser atormentado por alguma “presença”.
Seguindo a família, ele realmente era possuído por algo que não só transformava seu comportamento como até sua voz.
Ele foi submetido a sessões de exorcismo.
Namorado da irmã de David, Arne Cheyenne Johnson acaba pedindo que a entidade saia do corpo do garoto e entre no dele. E ela o atende.
É sobre isso o filme, na verdade, embora a maior parte do tempo ele se atenha à história de David e sua família.
Há gravações reais e impressionantes com David no filme, no entanto, que conta com a presença (sem trocadilho) do próprio assassino, Arne, dando depoimentos.
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