As atrizes Debora Lamm e Suzy Pires decidiram abandonar o grupo de mulheres que acusa Marcius Melhem de assédio sexual.
As duas não farão mais depoimentos contra Melhem, nem na Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher) e nem na Justiça, caso o Ministério Público decida torná-lo réu.
Ludibriadas
Segundo este jornalista descobriu, aparentemente Débora e Suzana foram enganadas pela defesa das acusadoras, liderada pela advogada Mayra Cotta, sua sócia, Manoela Miklos.
E também pelas atrizes Verônica Debom, Maria Clara Gueiros, e sua enteada Bárbara Duvivier; por Luciana Fregolente e sua filha Carol Warshaski.
Bárbara Duvivier, Gueiros e Fregolente foram as principais arquitetas da acusação.
Débora e Suzana acreditavam ser apenas testemunhas do caso, e não vítimas. Ambas disseram jamais ter sofrido assédio sexual de Marcius Melhem. Lamm, inclusive, afirmou em juízo que ele sempre foi atencioso e gentil com ela.
Assustada e perdida
Isso explica porque ela estava absolutamente assustada e confusa no depoimento que deu à Justiça Cível, como este site e canal exibiram. Débora JAMAIS soube que tinha sido incluído no rol das acusadoras.
O depoimento de Lamm foi dado no processo que Melhem move contra Dani Calabresa por danos morais.
Vale lembrar que foi ele o primeiro a entrar com ação penal nessa história, dias após a publicação da revista “piauí” em dezembro de 2020.
Intimidação e linchamento
Somente depois que ele abriu processo é que a advogada Cotta, com Verônica Debom, Maria Clara Gueiros, sua enteada Bárbara Duvivier e Luciana Fregolente começaram a tentar atrair outras mulheres para o caso.
Até então Cotta, falando em nome das acusadoras, declarou publicamente que a intenção das mulheres não era “judicializar” o caso.
Em outras palavras: já bastava o assassinato da reputação e humilhação de Melhem.
Quando perceberam que não estavam atraindo outras “acusadoras”, o grupo de amigas passou a intimidar e ameaçar funcionárias da Globo: ou elas apoiavam “a “causa” ou seriam canceladas e descartadas em futuros trabalhos.
Golpistas
Não por acaso, duas das arquitetas do plano de destruição do ex-chefe, Debom e Fregolente, tentaram dar um “golpe” e assumir o núcleo de humor da Globo assim que Melhem foi dispensado.
Mesmo assim, as profissionais da Globo não apenas se recusaram a entrar na farsa como denunciaram Verônica Debom por assédio moral no compliance da Globo.
Detalhe: essas mulheres continuaram a ser ameaçadas dentro e fora da emissora.
Vítimas da advocacia
Débora Lamm e Suzana Pires acabaram sendo ludibriadas.
Suzana também não sabia que era “vítima”. Ela nem sequer tinha contato com a maioria das acusadoras, exceto Fregolente.
Em depoimento dado há cerca de dois anos, ela afirmou que foi desrespeitada por Melhem, por volta de 2011, quando chegou ao núcleo do Caras de Pau.
A atriz, então redatora, foi recebida por ele de cueca, na porta.
Ela sabia que era uma brincadeira idiota do grupo de redatores e criadores, mas achou um desrespeito. Melhem deveria tê-la protegido em um ambiente em que era a única mulher.
Ela acabou deixando o núcleo, mas afirmou que Melhem jamais a assediou e nunca encostou um dedo nela. Anos mais tarde, por volta de 2017 os dois quase voltaram a trabalhar juntos.
Outros lados – Atrizes
A atriz Suzy Pires foi procurada e não quis comentar o assunto.
A atriz Débora Lamm foi procurada duas vezes, e aindanão respondeu. Se o fizer, este texto será atualizado.
Outro lado – Mayra Cotta
A advogada que representa as demais seis acusadoras de Marcius Melhem, foi procurada no início desta tarde.
Se e quando responder, este texto será atualizado.
Outro lado – Marcius Melhem
Procurado, Marcius Melhem, por meio de sua assessora, informou que não comentará o caso.