Exclusivo: MP multa TV de pastor R.R. Soares em R$ 500 mil. O pedido original era de R$ 1 milhão.
O motivo foi uma denúncia confirmada por fiscais do Ministério Público do Trabalho de São Paulo:
A Fundação Internacional de Comunicação, que gere a RIT TV, está demitindo todo e qualquer funcionário que compareça a audiências trabalhistas de colegas.
Em outras palavras: quando um ex-funcionário da RIT TV processa a emissora na Justiça do Trabalho e convoca testemunhas.
R$ 500 mil por assédio
Como este jornalista publicou em outubro do ano passado, funcionários de R.R. Soares eram suspeitos de destruir cartas judiciais enviadas ao endereço da TV.
Eles faziam isso para que as testemunhas jamais soubessem que haviam sido convocadas.
A direção de Redação da RIT TV tem sido procurada por este jornalista para comentar as denúncias, mas jamais respondeu.
A demissão sumária de qualquer funcionário que compareça a audiências após convocação é considerada inaceitável pelo MPT.
No final a multa ficou em R$ 500 mil, por dano moral coletivo, práticas discriminatórias e assédio moral.
A Ação Civil Pública Cível correu sob o número 1001323-03.2023.5.02.0045.
Reincidente
Há vários anos o Ministério Público do Trabalho tem recebido denúncias sobre o ambiente físico e profissional nas depndências da RIT TV.
Durante a pandemia, em 2021, funcionários denunciaram que a sede da TV, situada no centro de São Paulo, era insalubre, ficava de janelas fechadas e mantinha idosos trabalhando.
Também denunciaram que a redação não tinha nem sequer álcool gel.
A TV foi notificada e o pastor R.R. Soares acabou reformando um imóvel e mudou a redação para lá.
Na primeira semana, uma árvore caiu sobre o prédio. Ninguém ficou ferido.
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