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MPF quer que Jovem Pan defenda democracia por 4 meses

MPF quer que Jovem Pan defenda democracia por 4 meses

MPF quer que Jovem Pan defenda democracia por 4 meses. Em outras palavras, quer que o grupo de mídia se desculpe por ter “estimulado” (digamos assim) o atentado ao Estado Democrático de Direito

Para o Ministério Público Federal, a emissora teve responsabilidade nos acontecimentos de 08 de janeiro.

No dia seguite, 9 de janeiro, o Ministério Público Federal estava investigando o grupo de Tutinha por apoiar atos antidemocráticos e um golpe de Estado.

Tutinha sempre negou isso, mas o MPF aprofundou as investigações e pediu a cassação das concessões de rádio do Grupo JP.

A Jovem Pan passou meses tentando fazer um acordo para encerrar a ação, mas não conseguiu.

Multa de R$ 13,5 milhões

O MPF propôs à JP o pagamento de R$ 13,4 milhões para encerrar o caso.

Surgiu nesta quarta (06) a notícia de que a multa incluiria ainda outros R$ 40 milhões em mídia, a ser veiculada nas próprias emissoras (a Jovem Pan tem 3 concessões de rádio).

O MPF negou a veracidade dessa informação.

Veja a nota enviada pelo MPF sobre o caso, a pedido deste jornalista

“O valor de reparação por danos morais coletivos solicitado na ação civil pública contra a Jovem Pan se restringe ao pagamento de R$ 13,4 milhões, calculados sobre o faturamento da emissora.

O Ministério Público Federal desconhece essa estimativa de R$ 40 milhões que você citou, referente a “publicidade”.

Na ação, o MPF requereu a veiculação compulsória de direito de resposta (inserção de mensagens sobre a integridade do processo democrático brasileiro na programação da Jovem Pan durante 4 meses) que, de modo algum, alcança essa cifra.

É possível que algum valor mais significativo fosse atingido apenas se houvesse um acordo entre as partes para a veiculação de uma campanha informativa mais ampla, longa e estruturada.

Porém, as tratativas para esse acordo foram infrutíferas. (assina Comunicação do MPF-SP)”

A emissora é considerada ré e agora será julgada pelas falas de seus comentaristas entre 2018 e 2022.

Contra a democracia

Em fevereiro, o MPF também havia divulgado uma nota a respeito do caso.

Para a Procuradoria, os comentaristas atacaram a idoneidade do processo eleitoral e o fechamento de STF porque isso era a linha editorial da emissora.

“A severidade das medidas pleiteadas se justifica pela gravidade da conduta da emissora.

A Jovem Pan disseminou reiteradamente conteúdos que desacreditaram, sem provas, o processo eleitoral de 2022.

Também atacaram autoridades e instituições da República, incitaram a desobediência a leis e decisões judiciais, defenderam a intervenção das Forças Armadas sobre os Poderes”, disse o MPF por meio de nota.

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