Globo nega ser um “cemitério”, em nota oficial referente a um comentário que este jornalista fez esta semana.
A matéria, opinativa, apenas descrevia como o imenso Projac, no Rio, se tornou um lugar vazio, se comparado ao agitado passado.
O motivo disso são as milhares demissões que o Grupo Globo vem fazendo nos últimos 7 anos.
Cortes na carne
A Globo fechou departamentos inteiros, unificou outros, reduziu salários de novos funcionários e acabou com os cachês nababescos de artistas.
Atores e atrizes passaram a fazer novelas e séries por “obra”: ou seja, só recebem durante o período das gravações.
De forma jocosa, mas não ofensiva, este site ironizou que o Projac parecia hoje um “cemitério”, tal a pouca movimentação em relação ao passado de glórias.
A Globo, porém, decidiu dar uma resposta formal ao comentário.
Globo nega ser cemitério
“Essa afirmação não tem o menor fundamento. Os Estúdios produzem mais de 3 mil horas/ano só de conteúdo de entretenimento, são mais de 110 conteúdos por ano.
Essa produção ocupa 100% das nossas instalações que só param pra manutenção e troca de projetos.
E esse número cresceu de 2022 para 2023 e a previsão é que cresça ainda mais em 2024.
Os Estúdios Globo produzem para todas as plataformas Globo (Globoplay, TV Globo, canais pagos) e ano passado passou a ter um núcleo de filmes, que produz ainda para as salas de cinema”.
Festival Acontece
“No mês passado, realizamos o ‘Festival Acontece’ nos Estúdios Globo em que abrimos nossos números de produção e também as nossas dependências para os parceiros do mercado audiovisual e imprensa.
Todos puderam conferir de perto a rotina viva e eficiente dos Estúdios”,
“A Globo é a maior produtora de conteúdo nacional e também a maior investidora do mercado independente, a empresa investe, anualmente, R$ 5 bilhões em conteúdo, direitos e tecnologia”.
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