Nas últimas semanas a Globo promoveu uma demissão em massa de jornalistas e outros funcionários de suas redações.
Repórteres e apresentadores com até 30 anos de casa foram dispensados em questão de horas, causando muita comoção nos corredores da Globo e da GloboNews.
Sabe-se que as demissões já passam de 50, vão continuar e estão continuando em otras áreas. O clima na Globo é de pânico e tristeza.
Grandes nomes
Entre os demitidos estão Leila Sterenberg, Giuliana Morrone, Eduardo Tchao, Monica Sanches, Arthur Guimarães e José do Espírito Santo, Fabio William, Alberto Gaspar e Cléber Machado estão entre eles.
Praticamente todos os jornalistas investigativos da Globo foram dispensados.
A conta chega
O problema é que esses jornalistas todos atualmente eram registrados em carteira (CLT).
Só que eles só foram registrados nos últimos 4 anos. Até então eles prestavam serviço como PJs.
Só que a Receita Federal sob o governo Bolsonaro começou a multar a Globo e seus artistas e jornalistas sob acusação de sonegação de imposto.
Motivos para processar
Por causa disso, a emissora passou a registrar todos em carteira.
O problema é que agora, após a demissão, muitos poderão entrar com processos trabalhistas milionários, para exigir os benefícios de funcionários registrados em todo o tempo que foram PJ.
Apenas em quatro casos de jornalistas que já estão processando a Globo (deixaram a emissora no ano passado), a soma do que a Globo pode ter de pagar passa de R$ 20 milhões.
Basta fazer a conta para ver que uma chuva de processos trabalhistas pode cair sobre a cabeça da Globo. Coisa que pode passar de R$ 100 milhões facilmente.