Globo registra mais de 1000 denúncias de assédio desde 2017, segundo dados obtidos por este site junto a fontes no Ministério do Trabalho do Rio.
Esse número se refere até 2022, no entanto, pois os casos de 2023 ainda não foram computados.
Do total, cerca de 900 são denúncias de assédio moral e 100 são de assédio sexual.
Isso representa cerca de 10% do total de funcionários do Grupo Globo. Ou seja, há uma denúncia para cada 10 funcionários.
O interessante: a denúncia de Dani Calabresa e outras 7 mulheres contra o ex-supervisor de Humor da Globo, Marcius Melhem, não está nessa conta.
Isso porque a Globo apurou e concluiu que jamais houve assédio nem moral e nem sexual contra as acusadoras.
No entanto, em vez de punir a mentira, a Globo passa pano até hoje para a humorista.
Histórias de horror
Porém, embora as histórias de assédio sexual na TV Globo entre homens e mulheres esteja na berlinda, o assédio entre os funcionários LGBT parecia ser muito maior.
Lembrando, porém, que há casos denunciados em quase todas as emissoras (e empresas brasileiras, diga-se).
Não se trata de um problema exclusivo da Globo.
O SBT, inclusive, teve por anos um diretor de elenco, já morto, que foi acusado de pedofilia, como relatou o site “Notícias da TV”.
Casos de assédio na Globo
Há casos relatados de assédio sexual na Globo que chegam a ser estarrecedores.
Todos os casos que ouvi envolviam os núcleos de dramaturgia da casa. Sejam os de novelas, sejam os de humor.
O que grassava nos bastidores da Globo, entretanto, diziam testemunhas, era o assédio pesado de funcionários de todos os escalões da dramaturgia contra jovens atores gays.
Na verdade, alguns funcionários tentavam “converter” atores e atrizes heterossexuais e levá-los para algum sofá macio.
Espera-se, porém, que isso seja apenas lembrança de histórias de horror do passado da Globo.
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