Agora Hickmann acusa ex de ter conta com quase R$ 1 bilhão, e essa conta seria no banco Barclays, em Londres.
É a terceira vez que Hickmann acusa Alexandre Bello Corrêa de fraude, e sempre com a entrega à polícia de supostos “documentos” como prova.
No entanto, até agora não provou nada.
O Deic (Departamento Especial de Investigações Criminais) confirmou –mais uma vez– ter recebido um calhamaço de documentos entregues pela apresentadora da Record.
O inferno são os outros
Além de tentar incriminar Alexandre, ela voltou a acusar Claudia Helena, sua escudeira por quase 19 anos, de ser cúmplice do ex-marido.
Segundo ela, Claudia e Alexandre abriram a conta juntos em novembro de 2020.
Dinheiro caiu do céu
Um mês depois, diz, a conta teria recebido um depósito de MEIO BILHÃO de reais oriundos de “doações espontâneas”.
A próxima “doação espontânea” é de janeiro de 2021: R$ 200 milhões.
Em março de 2022 a conta ganhou outro “aporte” (sempre segundo Hickmann) de U$12 milhões de dólares (R$ 60 milhões).
Dois meses depois, em maio, “pingaram” mais R$15 milhões. Por fim, os “doadores” colocaram mais U$ 33 milhões (R$ 165 milhões) em agosto de 2022.
Segundo ela, os doadores são conhecidos por aplicarem golpes em outros Estados. Não foram divulgados os nomes de nenhum deles.
Justo no Barclays
Várias coisas chamam a atenção:
1 – Hickmann já entregou uma “perícia” particular em fevereiro afirmando que Alexandre desviou R$ 41 milhões. Não provou.
2 – Acusou Alexandre de ter falsificado 41 cheques com outra “perícia” particular. Não provou.
3 – Acusou Alexandre em janeiro de ter recebido uma “doação” de R$ 200 milhões usando para isso um “documento Tabajara” (falso).
4 – Não explicar o porquê de tantos doadores espontâneos estarem interessados em dar centenas de milhões para uma conta pessoal de Alexandre e Claudia;
5 – Estar, na prática, acusando não só Alexandre Corrêa de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, mas também o banco Barclays, um dos maiores do mundo.
Este jornalista está tentando entrar em contato com a assessoria do banco em Londres, uma vez que ele não tem mais representantes no Brasil.
A Folha de S.Paulo, que publicou a notícia, não procurou ouvir o banco Barclays.
Compliance
”Não toleraremos qualquer violação deliberada das leis e regulamentos sobre crimes financeiros.
Por exemplo: suborno, corrupção e lavagem de dinheiro, sanções ou facilitação da evasão fiscal, que se aplicam aos nossos negócios e às transações que realizamos”, diz o Barclays em sua descrição de compliance
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