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JP faz “limpa” na Redação; saiba o por quê

Grupo Jovem Pan enfrenta um momento juridicamente delicado

A JP faz “limpa” na Redação e demite pessoas consideradas por seu departamento Jurídico como “sensíveis” para o grupo.

Ao contrário do que tem sido comentado nos bastidores da imprensa de TV, as demissões não têm nenhuma relação com ideologia.

As demissões têm como foco profissionais que causaram ou poderiam causar riscos jurídicos para o Grupo Jovem Pan.

“Limpa” começou em 2022

A situação degringolou ainda no ano passado, quando jornalistas e comentaristas decidiram desafiar decisões do TSE e atacar seus integrantes.

Naquele momento, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, começou as demissões, sob a alegação de que não responderia por desobediência civil em sua rádio e TV.

Jovem Pan e o MPF

O fato é que tudo se complicou a partir de 9 de janeiro, quando o Ministério Público Federal passou a investigar o Grupo de Tutinha por incitação dos atos de vandalismo em Brasília.

Porém, em junho o MPF pediu a cassação de três outorgas de concessão (de rádio) e uma multa de R$ 13,4 milhões. O caso está na Justiça.

Saiba o por quê

Tiago Pavinatto, Antonia Fontenelle e Felipeh Campos foram os últimos demitidos.

O motivo é o dito acima: representavam um risco neste momento para a integridade do grupo, ameaçado pela ação judicial do MPF.

(Obs: Campos espalhou que pediu demissão, mas não é verdade: foi demitido e ainda ofendeu a um funcionário da JP ao saber que havia sido dispensado).

Já Fontenelle, embora preocupasse também no quesito jurídico, já que tem temperamento explosivo, saiu mais por problemas pessoais com um colega do “Morning Show”

Afinal, em agosto ela já havia pedido para deixar o programa.

Pavinatto, por sua vez, disse a um podcast que sua demissão foi feita sem que ninguém da JP nem sequer o avisasse.

Disse que foi trabalhar um dia e seu crachá estava bloqueado, e que simplesmente pararam de pagá-lo.

Afirmou que não foi avisado nem por telefone que estava dispensado.

Sobre o MPF

Dificilmente as concessões serão cassadas, segundo advogados ouvidos por este site.

Porém, de uma multa salgada o veículo não vai escapar.

Vale lembrar que o pedido de cassação não atinge a Jovem Pan News ou os sites ligados ao grupo, uma vez que são propriedades privadas, e não concessões.

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