Justiça inocenta ex de Hickmann de má-fé processual, anulando decisão do juiz de 1ª instância.
Em outubro do ano passado, Alexandre Bello Corrêa foi condenado por litigância de má-fe apenas por ter incluído o número de matrícula de um imóvel incorreto, no processo.
Era uma negociação de pagamento de dívida com o banco Valecred e, como garantia, a defesa de Alexandre incluiu um imóvel cujo número saiu incorreto.
Mesmo porque Alexandre nem sequer tem mais acesso a nada relacionado com os bens, como registros, matrículas etc.
Juíza não quis saber
Mas a juíza Marcelo Martiniano escreveu em sua sentença que “Alexandre apresentou bem imóvel que sabia ser de propriedade de terceiro, o que evidentemente denota má-fé em sua postura processual”.
“Isso posto, condeno-o ao pagamento de multa por litigância de má-fé, fixada em 1% sobre o valor da causa”, completou.
Na nova decisão, tomada por unanimidade pelos desembargadores, o Tribunal da Justiça anulou a decisão da juíza e também a multa que seria de R$ 24mil.
Basicamente, os magistrados entenderam que um erro de digitação não poderia ser entendido como litigância de má-fé.
Tribunal anulou tudo
Este jornalista procurou Alexandre Beinotti, advogado que defende Corrêa nas questões bancárias.
Embora avesso a falar com a imprensa, Beinotti afirmou que “a decisão está de acordo com a verdade dos fatos: que em nenhum momento Alexandre agiu de má-fé.
“Só posso dizer que confio que as decisões referentes a todos estes processos continuem sendo favoráveis ao meu cliente”, disse.
Escândalo
O processo movido pela Valecred contra Alexandre e sua e-mulher, Ana Hickmann, é mais um entre tantos que envolvem calote em empréstimos.
Porém, desde a separação do caso, em novembro de 2023, Hickmann, 44, iniciou uma “narrativa” de que o ex-marido fez empréstimos de milhões sem sua autorização.
Além disso, também acusa do ex e ex-funcionárias de montarem uma espécie de “quadrilha” para desviar dinheiro das contas.
Até hoje, porém, nenhuma de suas acusações foi comprovada.
Além disso, ela sistematicamente tem evitado entregar à Justiça extratos de suas contas, que mostram que ela não só sabia dos empréstimos (que caím em conta que ela tinha acesso), como usou boa parte deles para gastos e pagamento de contas pessoais.
Em outubro, todos os grandes veículos do país noticiaram com estardalhaço que Alexandre fora “condenado por má-fé”.
O desfecho desse caso, no entanto, você só saberá aqui. A imprensa já escolheu lado em que está nessa história trágica conjugal.
E esse lado não é imparcial.
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