Novo programa de Fátima no GNT, “Assim como a Gente”, se tornou o mais novo traço de audiência da TV brasileira.
Era mais que previsível.
As duas primeiras edições não renderam nem sequer 0,3 ponto de média em São Paulo, segundo dados prévios de audiência obtidos por este site.
Tecnicamente, para o mercado publicitário, toda atração que fica abaixo de 0,4 ponto já é considerada “traço”.
Novo programa? Novo?
“Assim como a Gente”, do GNT, não passa de um xerox do “Encontro”, que a própria Fátima 60 (nada aparentes), apresentou por 10 anos na Globo.
Com episódios inéditos exibido às sextas, é o velho formato do sofá e poltronas, com convidados famosos sendo questionados sobre coisas que não acrescentam absolutamente nada à cultura e nem sequer à TV.
A apresentadora se comporta como uma espécie de entrevistadora-fã dos convidados.
Atração sonolenta
Se não há perguntas interessantes, há menos ainda questões críticas ou que sequer façam o entrevistado pensar. É mais do mesmo.
Antes da estreia, a apresentadora se mostrava otimista com a “nova” atração”.
“Acho que esse programa consegue fazer uma conexão para um outro olhar, porque falamos das questões humanas comuns”, disse ela.
“Entrevistamos a pessoa, não o artista. posso dizer, que senti a plateia já muito conectada, senti a energia. Espero que seja uma amostra feliz do que vamos conseguir conectar as pessoas em casa”, afirmou à jornalista Heloísa Tolipan.
Traço de ibope
O “Assim como a Gente” deverá ter temporadas e foi idealizado para também ser exibido na Globo.
Há cerca de cinco anos, com o projeto “Uma Só Globo”, a emissora aberta tem feito o possível para reaproveitar as produções de seus canais pagos.
Seria como exibir uma versão do “Encontro” com traço de ibope nas noites da TV aberta.
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