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Opinião – Globo passa vergonha e deleta vídeo

Opinião - Globo passa vergonha e deleta vídeo: filho de Miriam Leitão "estrelou" a peça

Opinião – Globo passa vergonha e deleta vídeo publicado na última quinta em redes sociais.

O vídeo simulava como foi a apuração sobre o indiciamento de 37 membros do ex-governo, acusados de tentativa de golpe de Estado.

No vídeo, jornalistas como Vladimir Netto (filho de Miriam Leitão) e Delis Ortiz fingem estar em processo de apuração para o “Jornal Nacional”.

Passando vergonha

Segundo este jornalista apurou, a ideia vergonhosa partiu de Vladimir Netto, que já foi denunciado por quebra de decoro e ética durante a Lava-jato (veja abaixo).

Ele começa o teatro:

“Estou abrindo falando que a PF indiciou 37 pessoas pelos crimes de organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, beleza?

Ele simula como daria o chamado “retorno” ao seu editor sobre a apuração do evento.

Já Delis Ortiz diz a uma colega de redação que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estão se manifestando sobre o caso.

Globo deleta o vídeo

A reação dos internautas ao vídeo foi de deboche. A emissora, o “Jornal Nacional” e os repórteres presentes à encenação viraram alvos de opróbrio.

Sobrou para todo mundo, inclusive voltaram a circular vídeos que mostravam, no passado, a redação da Globo comemorando a eleição de Lula ou Dilma.

Impactada com a reação pública, a Globo retirou o vídeo do ar, mas já era tarde demais.

Filho de Miriam Leitão

Vladimir Netto foi alvo de uma queixa formal pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e a Associação Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia (APD), em 2018.

“A atuação profissional de Vladimir viola diretamente o Código de Ética e de Conduta do Grupo Globo, além de deveres albergados em princípios constitucionais e no Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros”.

Segundo mensagens divulgadas pela “Vaza Jato”, o jornalista “atuou premeditadamente e com evidente propósito conspiratório contra o Estado brasileiro e agiu de forma cooperada e com evidente desvio de finalidade da sua profissão”.

A acusação não deu em nada.

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