Opinião – Por que Marcius Melhem já ganhou a ‘guerra’ na qual foi jogado à força por um grupo de atrizes insidiosas da Globo?
Só pensei na resposta a essa pergunta porque uma pessoa me alertou sobre minha cobertura pessimista do caso desde o princípio.
Meu interlocutor tem razão: desde o primeiro texto, desde o primeiro vídeo que fiz desse caso depois de ter descoberto a verdade, sempre fui negativo.
Forças nada ocultas
Eu sei: tenho um caminhão de motivos para desacreditar que a justiça no final prevaleça.
Afinal, é só olhar os mais de 140 vídeos sobre esse caso, e a quantidade de interferências nada republicanas desde o início da investigação, para ficar pessimista.
Desde o começo de minha investigação eu tenho visto horrorizado o que fizeram e estão fazendo com Melhem.
Afinal, até uma ministra, uma líder de bancada e até a primeira-dama demonstraram toda a parcialidade e do lado de quem estão –independentemente de ser do lado da mentira.
Pior: mesmo espaço e dinheiro públicos e de ONGs têm sido usados para derrubá-lo.
Melhem ganhou
No entanto, essa minha visão, essa tendência pessimista nunca me permitiu ver outra face da moeda.
Nunca consegui enxergar que, por incrível que pareça, existe um lado luminoso em toda essa história.
Depois de quase cinco anos sendo massacrado de forma covarde –por atrizes e por esse jornalismo nauseabundo que se instalou nos grandes veículos–, Marcius Melhem ainda está de pé.
E essa não é sua única vitória. Ele está de pé, de cabeça erguida e defendendo sua honra com tanta força que virou o jogo e ganhou a empatia de milhões de pessoas.
O retorno
Uma quantidade infinita de pessoas que no passado o condenaram, hoje pedem desculpas –inclusive eu.
Melhem parado nas ruas, pessoas se desculpam com ele, pedem para tirar fotos. Ele é saudado quando pisa no Maracanã para ver seu Flamengo.
Os amigos o rodearam de novo. As filhas não só amam o pai, como admiram o quanto ele vem defendendo sua honra e integridade em praça pública.
Colegas e ex-funcionários que, no passado, temiam defendê-lo, ameaçados de linchamento de femistas e os (as) bajuladores(as) delas, hoje declaram lealdade a ele publicamente.
Jogo virou
Dos pontos de vista policial e judicial, nunca percebi o tamanho e quantidade de vitórias que Melhem já teve.
Foram mais de três anos para conseguirem denunciá-lo, a despeito dos três anos de mentiras e “manobras” sub reptícias da acusação nos bastidores do poder.
Só que cada uma das acusações foi desmentida por provas materiais e testemunhais.
Bolha virou bolhinha
As acusadoras pouco a pouco foram caindo em descrédito diante da opinião pública.
Encurraladas, passaram a agir de forma ainda mais covarde.
Tiraram as máscaras e mostraram quem são e do que são capazes.
Em favor delas ficaram mesmo os bajuladores, as pessoas que invejavam Melhem por seu talento e pelo que ele fez com o humor da Globo.
Ou então, os despeitados, os sem-talentos, ou que nunca foram convidados por ele para trabalhar com ele.
A elas e sua advogada, só resta tentar amordaçá-lo, bem como a mim, de forma pusilâmine e covarde.
A patota do Leblon
Sobrou ainda a Dani Calabresa e suas congêneres a famosa patota da Globo, e de alguns parentes e humoristas tão apagados e sem graça quanto elas.
Ainda cabe falar na inexplicável condescendência e falta de noção da Globo, que ainda protege e emprega as atrizes que ela própria sabe e descobriu que mentiram.
Que foram denunciadas formalmente no “compliance”.
Que foram flagradas quebrando todos os códigos de conduta e ética dentro da corporação (como gravar um chefe dentro de casa e ainda fornecer o conteúdo à imprensa).
E mais: a despeito de a própria Globo já ter confirmado QUATRO, em três departamentos diferentes, que mentiram, e que Melhem é inocente.
Inclusive escrito isso num documento oficial e timbrado, enviado às autoridades.
Melhem sai desse caso grande e com coragem. A Globo, minúscula e acovardada.
Ele venceu mesmo
Mesmo com tudo isso, Melhem está de pé, lutando pela verdade e pela Justiça. Luta, aliás, que foi ele que começou ao processar Calabresa.
Se ele pode ser condenado? Sim, a máquina contra ele não pára um segundo.
De forma que seria a única vitória que elas podem conseguir, mas não teria nenhum significado. Todo mundo já sabe a verdade.
Ele não é meu amigo, mas nunca em minha vida conheci alguém tão corajoso e abnegado na luta por sua própria história de vida, sua vida profissional e honra social.
Marcius Vinícius de Assis Melhem, 52, é um vencedor desde o começo, mas eu nunca havia reparado.
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