A semana que passou mostrou mais uma vez como a dita imprensa de entretenimento / televisiva gosta de uma “lacraçãozinha”.
Uma nova dupla assumiu temporariamente o Encontro com Patrícia Poeta, após a demissão de Manoel Soares.
Até aí, tudo bem.
Tati Machado e Valéria Almeida pegaram uma buchinha, assumindo uma atração que há anos só é notícia por causa dos bastidores, e jamais pelo seu conteúdo.
Boa parte da imprensa passou a semana enaltecendo as novas apresentadoras: Tati Machado e Valéria Almeida.
Quase como uma torcida organizada, jornalistas se uniram para elogiar as novas âncoras do matinal da Globo.
Também registraram que a atração, com a nova dupla, deu mais ibope na última terça do que as quatro anteriores com Patrícia Poeta. Quanto? 6 décimos de ibope.
Quem aprovou?
Outros veículos foram além, dizendo que “os telespectadores aprovaram e querem que elas assumam o programa de uma vez”.
Os mais comedidos vaticinaram que a Globo já decidiu reduzir a participação de Poeta por causa do “sucesso” das novas apresentadoras.
O que se viu a semana toda, na verdade, é um grupo de jornalistas fazendo o possível para menosprezar o trabalho de Patrícia Poeta e obviamente “lacrar” apoiando as novatas.
Punição para todos
É como se quisessem punir a veterana já que Manoel Soares foi punido.
Em nome da isenção, vi todos os programas esta semana e o veredito racional é:
Acontece que nem Patrícia, nem Tati e nem Valéria são os problemas do “Encontro”, e sim a pauta “lacradora”.
Curioso é que nenhum jornalista / crítico se deu sequer ao trabalho de analisar isso, preferindo fazer o mesmo que o programa da Globo “lacrar”.
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