Quando trocou Fátima Bernardes por Patrícia Poeta, há quase um ano, a Globo pensava que nada de ruim aconteceria.
A estreia do “Encontro com Fátima” na década passada, trouxe dinheiro para o caixa da casa.
Afinal, desenhos, por mais que se ame a TV Globinho, não dava mais um centavo há anos, por causa da legislação restritiva de comerciais a esse público.
A saída de Fátima parecia uma transição tranquila.
Patrícia Poeta já havia ficado no lugar da matriarca do programa por várias vezes.
Inclusive seu primeiro mês teve mais ibope do que o último de Fátima. Parecia tudo bem.
Mas houve um erro grave de avaliação.
A Globo não tinha a menor dúvida de que Poeta sairia bem no comando do novo “Encontro”.
O problema foi lhe dar um parceiro com o qual ela não tinha praticamente afinidade nenhuma e pouca interação: Manoel Soares.
Desde julho do ano passado, o Encontro nunca teve seu conteúdo repercutido.
Nenhum convidado ou assunto saiu da tela da Globo para os sites e veículos. Nada. Nem uma notícia. Exceto ibope, eventualmente.
O que virou notícia mesmo são os atritos entre Poeta e Soares, com direito a lágrimas dela em praia do Rio, e autocomiseração dele porque não ganha tanto quanto ela.
A Globo arrumou um pepino difícil de descascar. O que é possível fazer com o Encontro?
Tirar Soares e transferi-lo para outro programa?
Acabar com o “Encontro”?