Reality de pegação da Globo dá tédio e sono, mas é “menos pior” que os da MTV.
Essa é a minha percepção após ver alguns capítulos de “Let Love”, reality show em cartaz no Multishow e no serviço de streaming Globoplay.
Apresentado por Sabrina Sato e João Vicente Castro, a única novidade da atração é a idade e forma física dos participantes.
Nada de marombados que falam como se estivessem mastigando chiclete.
E também nada de boazudas dançando bêbadas com bracinhos levantados.
Por fim, nada de valentões carecas praticantes de jiu jitsu encarando rivais imaginários.
Dá tédio e sono
A maioria dos participantes do “Let Love” tem acima dos 30 anos.
Como sempre, a Globo tenta fazer o papel da “TV da diversidade”: o reality tem gente da terceira idade, negros, negras, gente fora de forma etc e tal.
Só que não tem orientais. Não ao menos nesta temporada de cinco episódios.
As conversas entre os potenciais casais são sonolentas e desinteressantes.
O formato copia ops realities da MTV: um narrador oculto vai contando o óbvio.
Ao mesmo tempo, há cortes entre cenas de interação dos “casais” com aqueles depoimentos de cada um deles dados para a câmera.
“Quando ele fez isso ou aquilo comigo, foi como um tapa na cara”, reclama uma participante.
“Let Love” pode servir para ajudar vocÊ a pegar no sono.
Globo: Por favor, melhore.
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