Saiba o que desencadeou a “operação Deolane” neste texto. A operação resultou em 19 mandados judiciais de prisão ou busca e apreensão.
Os suspeitos, pessoas físicas e jurídicas, já vinham sendo investigados havia 16 meses.
Muitos desses sabiam há tempos que estavam na mira da polícia.
No entanto, não faziam ideia que a “operação Integration”, como ficou conhecida, também incluía a Receita Federal e até a Interpol.
O que desencadeou
A operação deveria ter passado mais tempo investigando o sistema.
Isso porque cada vez mais surgem ramificações de pessoas –inclusíve da classe política– beneficiadas com transferências de vultosas quantias, mas sem qualquer explicação.
No entanto, algo aconteceu em agosto que disparou o alerta aos investigados.
Provavelmente, graças a informantes, os investigados foram avisados que algo grande estava se aproximando.
“Operação Deolane”
Inexplicavelmente, em vez de se aquietarem, os integrantes do suposto esquema passaram a fazer negociações frenéticas em dinheiro vivo, no mês passado.
Muitas compras e vendas foram feitas em dinheiro vivo, como no caso da Porsche vendida por Darwin Silva, do da Esportes da Sorte, para Deolane Bezerra.
O carro foi vendido por R$ 4 milhões e Deolane pagou R$ 3,8 milhões em dinheiro vivo.
Deolane também comprou uma casa de US$ 1 milhão nos EUA, e está sendo investigada por isso.
Além disso, transferências bancárias com quantias de origem desconhecida começaram a ocorrer com uma frequência incomum.
Gusttavo Lima
A venda do avião de Gusttavo Lima, que acabou apreendido, também trocou de mãos –foi para o dono da Vai de Bet, que está foragido.
Porém, o cantor não está sendo investigado como pessoa física, embora sua empresa, a Balada, esteja.
Mas Lima entrou no processo como parte interessada, e com advogado constituído.
Ou seja, ele já sabia que sua empresa estava sendo investigada.
Esse caso ainda vai longe.
Outros lados
Todos os acusados e investigados afirmam ser inocentes.
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