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Santa Ceia das Drags: Meia ironia e meia covardia

Santa Ceia das Drags: Meia ironia e meia covardia

Santa Ceia das Drags: Ironia e covardia numa só manifestação provocativa e, por que não dizer, sem o menor sentido.

Assim eu definiria o carro alegórico com um grupo de drags reproduzindo o famoso quadro de Leonardo Da Vinci, na festa de Paris 2024.

Não consegui ver sentido algum na paródia, mas falemos disso depois.

Santa Ceia de Leonardo

Vamos antes vamos falar dessa obra.

Acredita-se que custou a Da Vinci quase quatro anos de trabalho (1494-1498), entre projeto, pintura e retoques. Está na igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, Itália. 

Muita gente acha que é um quadro, mas na verdade é um afresco:

Foi pintado sobre uma parede de gesso por Da Vinci, que usou até ovo na tinta. A parede deveria ser seca, mas não ficou muito tempo.

E gigantesca, tem quase 5m de altura por 9m de comprimento.

Leonardo da Vinci pintou Santa Ceia

Da Vinci em auto-retrato

A Última Ceia 

Para tristeza da história da arte, foi pintada dentro do refeitório da igreja, um antigo convento dominicano.

Por estar num refeitório,  ambiente com alta variação de temperatura, sempre entupido de gente tomando sopa quente, e jamais ter sido protegida, é um milagre que ainda exista.

Acabou meio que em 1498 e duas décadas depois já estava no bico do corvo, de tão detonada.

A cena foi inspirada nas descrições dos quatro principais apóstolos da Santa Ceia de Jesus com eles, antes da prisão e a morte Dele.

Os quatro descrevem a cena.

Mas o “manifesto” drag de Paris também tem um componente de covardia.

Em várias passeatas LGBT a comunidade debochou da Bíblia e do Cristianismo.

Assim como se embrulham em bandeiras do Hamas pregando o ódio aos judeus, não parecem que teriam medo de ridicularizar os espíritas, budistas ou o hinduísmo.

Será que teriam toda essa coragem e desejo de provocação parodiando uma passagem do profeta?

“A pior forma de covardia é testar o poder na fraqueza do outro.”Maomé.

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