Como este canal já havia antecipado em há cerca de 15 dias, as TVs abertas estão enfrentando o pior ano de sua história, e seus funcionários estão pagando o pato.
Todas as TVs abertas estão fazendo cortes de custos e de empregados em massa.
O motivo, como antecipado, é a fuga de anunciantes, que estão migrando para a internet.
Segundo dados obtidos por este site e canal, e publicados em maio, há cinco anos, 58,3% da grande publicidade brasileira ia para a TV, e 17,1% ia para a internet.
Hoje a TV aberta caiu para 41,7% e a internet subiu para 35.7%.
Faca nos gastos
Dito tudo isso, as cinco maiores emissoras do país estão em um processo inédito de enxugamento.
O mais novo passaralho deve começar nos próximos dias na Record, como resposta ao prejuízo de meio bilhão de reais que o grupo de Edir Macedo registrou no ano passado.
Nos corredores estima-se que os cortes possam chegar a 400 pessoas, ou cerca de 15% da folha de pagamentos.
A Band também demitiu em massa nas últimas semanas, na esteira do fracasso da aposta em Fausto Silva. Cerca de 200 pessoas perderam seu emprego.
Globo não parou
Apesar do silêncio aparente, a Globo também continua fechando postos e demitindo. A estimativa é que mais de 3000 mil funcionários tenham sido demitidos desde 2018.
Quando precisa repor um cargo, o novo contratado chega recebendo até um terço do salário de quem ele substituiu.
O SBT também terá de fazer cortes até o final do ano, já que a fuga de publicidade atingiu a emissora de Silvio Santos tanto quanto as outras.
Até a pequena TV Gazeta fez um passaralho na semana passada, com mais de 40 funcionários e PJs demitidos.
Já a RedeTV tem pouco o que cortar, dado que a emissora já cortou na carne quase tudo que podia.
A fonte secou
O pior: NENHUMA das emissoras tem cacife mais para apostar em novas contratações ou investir em novos programas
É o melancólico fim da importância da TV aberta no Brasil.
Ela seguirá viva por muito ano ainda, porém de forma moribunda.