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Veja lista de roupas ‘proibidas’ na Globo

Veja lista de roupas ‘proibidas’ na Globo para suas repórteres e apresentadoras.

A lista, entre outras coisas. enfatiza a necessidade de não deixar “braços roliços” ou “barriguinhas persistentes” visíveis.

A relação parece um manual de moda, e a quantidade de peças e modelos proibidas é tão grande que impressiona. 

Melhor seria apontar a meia dúzia de modelos que as repórteres podem usar.

Veja a íntegra do e-mail coletivo enviado a toda a equipe feminina da Globo.

Ele é assinado por Regina Martelli, consultora de moda do Grupo Globo.

(obs: O SITE NÃO CORRIGIU EVENTUAIS ERROS DE DIGITAÇÃO OU PORTUGUÊS).

A “Bíblia” do figurino

“Nos últimos anos, acompanhando as mudanças no comportamento das pessoas em geral, as diretrizes do figurino do jornalismo, especialmente no que diz respeito às moças, ficaram mais flexíveis. 

A necessidade de colocar o repórter mais próximo do telespectador fez com que os blazers fossem substituídos por camisas e blusas de tricôs;

As unhas (podem) ter alguma cor e saia/vestidos passaram a ser parte do dia a dia da repórter. 

“Conceito”

Apesar disso, temos visto alguns visuais inadequados, mesmo para os tempos atuais.

Gostaríamos, então, de lembrar alguns conceitos e normas que continuam importantes para o visual do jornalismo da Globo.

Errado

Estampas: A estampa sempre foi proibida no jornalismo pelo risco que ela pode causar na comunicação com o telespectador.

Desde questões técnicas como o batimento, ao risco de um desafio ao bom gosto e ao bom senso, estampas florais, gráficas, listras com contraste forte, xadrezes de uma maneira geral não funcionam no vídeo. 

Elas costumam poluir a imagem e desviar a atenção do telespectador.

A questão do quadril

Funcionam bem no vídeo os listrados e xadrezes pequenos em tons que não façam muito contraste.

Calças: Leggings, fuseau e skinnies aumentam muito o quadril.

Sarouel, dhoti, cenouras e outras excentricidades fashion não fotografam bem mesmo, fora que podem ser confortáveis e descoladas.

Mas, não compõem um visual elegante, em nenhum tipo de quadril.

Jeans, só de luxo

Jeans são permitidos, mas devem ser elegantes e bons, de preferência escuros.

Nada de jeans rasgados e “modernosos”, nem para homens nem para mulheres.

O certo: As calças mais adequadas para o jornalismo são as de corte de alfaiataria, retas. 

“Detalhes”

No caso do jeans, as pernas também devem ser retas.

Tecidos aderentes: Tanto malhas quanto pano corrido que tenham fio de elastano na composição representam um perigo em potencial para o figurino.

A malha muito apertada marca detalhes que não deveriam ser marcados:

Como (por exemplo) dobras provocadas pelo sutiã, um estômago mais avantajado, barriguinhas persistentes, especialmente nos tons mais claros.

No caso da roupa feita de tecido com elasticidade o risco de ficar apertada e repuxada é grande e dará a sensação de que o botão vai pular ou o fecho não vai resistir. 

Sem amassos

Também, ao comprar a peça, é importante observar se a costura não está franzida.

Esse tipo de material exige destreza da costureira na máquina e uma agulha especial que, muitas vezes, as confecções menores oferecem.

No vídeo o resultado é uma roupa eternamente amassada.

Mesmo que a vendedora diga que, passando sai, não sai não.

Use seu tamanho

Tecidos aderentes e, sempre, no tamanho certo da pessoa, nunca menor. Quem for M, tem que comprar M.

Babados: Roupas com babados nas golas, punhos, decotes e as vezes em tirinhas aplicadas pela blusa estão na moda, sem dúvida.

Por isso mesmo o bom senso tem que prevalecer. Golas com babados fartos e em pé dão uma sensação de claustrofobia.

Quando não passam até uma certa arrogância por parte da apresentadora. 

Ao contrário, babados em tecidos molengos e muito finos dão a sensação de fragilidade e romantismo não desejável para o jornalismo.

No decote, modelos de blusas e camisas com um babado discreto, afastado do pescoço e pequeno nos punhos. Tecidos de algodão leve.

Dondoca

Brincos, colares, pulseiras: Peças grandes não só chamam muito a atenção como, dependendo do modelo, mudam o visual das repórteres e apresentadoras, transformando-as em outros personagens:

Professora, dondoca, socialite, perua, por exemplo.

Usar mais de um anel na mão ou colocar um modelo mais encorpado no dedo indicador também são fatores de desvio de atenção.

Colares, mesmo discretos, não são adequados, assim como brincos compridos e que balançam.

O certo: Brincos, relógios e anéis discretos, sem pedrarias ou efeitos especiais.

Unhas

Tudo bem que a cor “misturinha” está em baixa, daí aderir aos tons mais esdrúxulos da moda vai uma diferença. 

Apesar de estarem na moda, unhas pretas, roxas, marrons, verdes e azuis ainda causam estranheza no telespectador pouco antenado, que vem a ser a maioria.

O certo – Esmaltes em cores normais, como variações de tons dos beges, telhas, rosas, corais.

Franjas, não

Depois da novela Viver a Vida ter lançado a franja na personagem da Aline Morais, esse adereço começou a aparecer nos telejornais.

Franjas espessas e fechadas na testa são típicas das

adolescentes, praticamente um clichê. 

Franjas em pessoas adultas são perigosíssimas porque lembram adolescentes em rostos que já não correspondem mais a essa categoria.

Além disso, franjas contribuem muito para deixar o visual da apresentadora mais frágil e infantilizado, cortando a seriedade necessária ao jornalista.

O certo: No vídeo, as adeptas da franja devem colocá-la para o lado.

Mangas

As mangas muito curtas, que já foram chamadas de baby look, engordam o braço, aumentam o ombro e, de uma maneira geral, fazem um visual deselegante.

Já as manguinhas bufantes e curtinhas entram na mesma categoria das franjas: o perigo de um visual adolescente e frágil. 

Já blusas e vestidos sem mangas deixam a figura informal demais, fora revelar braços roliços.

O certo – Não usar nenhum dos modelos acima.

Dicas finais:

1) Ter um bom blazer sempre à mão para o caso do(a) repórter estar com uma roupa informal e ser chamado(a) para cobrir algo mais sério.

2) Nada substitui o espelho, a autocrítica e o bom senso.

Qualquer dúvida ou ajuda, estamos à disposição.

Obrigada,

Regina Martelli.”

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