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Vídeos inéditos: Calabresa e testemunhas mentiram à Justiça; assista

Calabresa, vítimas e testemunhas mentiram à Justiça

Na reportagem de hoje, este site e meu canal no YouTube mostram o depoimento em vídeo de cinco mulheres envolvidas na acusação contra Marcius Melhem, por assédio sexual.

Os trechos mostram mentiras, desmentidos e contradições entre as próprias acusadoras e suas testemunhas.

Com exceção do depoimento de Verônica Debom, todos os trechos são de depoimentos à Justiça Cível em São Paulo, no processo que Marcius Melhem move contra Calabresa, por danos morais.

Assista ao vídeo desta reportagem

O depoimento de Debom foi dado ao Ministério Público em 2021. Os demais são de três testemunhas de Calabresa: Maíra Perazzo, Debora Lamm e Maria Clara Gueiros.

Como numa peça de teatro pessimamente ensaiada, as três e Calabresa mergulham em desmentidos, contradições e confissões (caso do último vídeo, com Calabresa”) que chegam a chocar, tal a desfaçatez dessas mulheres.

Melhem processou Calabresa após a publicação da “piauí”, em dezembro de 2020. Ele notificou Calabresa para que negasse ou confirmasse o que estava publicado na revista, pois era sobre ela e havia acusações pesadíssimas.

Exposição justificada

Este jornalista já tinha os vídeos há meses, mas não os publicou porque nenhuma das acusadoras tinha colocado a cara em público para reforçar a denúncia ou fazer novas.

Assim, por muitos meses, evitou revelar o nome nem das auto proclamadas vítimas (exceto Calabresa e Debom) ou suas testemunhas

No entanto, no mês passado, elas e suas testemunhas deram entrevista e apareceram no site Metrópoles.

Portanto, não havia mais motivos para deixar de exibir este material exclusivo e, em alguns momentos, chocante.

Mentiras, desmentidos, contradições

Nos vídeos de hoje, as acusações das mulheres publicadas pela revista “piauí,” em 2020 e 2021, são desmentidas por elas próprias e por suas testemunhas de acusação.

Calabresa desmente a si mesma também em dois momentos: quando afirma que não sabia que a advogada Mayra Cotta estava fazendo acusações pesadas contra Melhem na imprensa, antes mesmo que houvesse sequer um inquérito.

Ela declara que nem sequer a conhecia a advogada.

No entanto, como poderão provar, a humorista é uma das signatárias do documento entregue à OAB, no ano passado, que dava “plenos poderes” à advogada.

“Sendo certo que autorizamos as declarações públicas feitas em nossa representação, no melhor exercício de nossa defesa”, diz a declaração entregue ao Tribunal de Ética e Disciplina da Seccional da OAB/DF.

Ou seja, ela admite que conhecia e autorizava a advogada a fazer denúncias do caso à mídia –o que de fato fez com a Folha, a revista “piauí” e o UOL, além de outros veículos.

Mas isso é o menor dos fatos.

Débora Lamm, a atriz que NÃO acusa Melhem de assédio

Momentos constrangedores

Alguns depoimentos chegam a ser constrangedores, como os quase dois minutos com a atriz Debora Lamm.

Ela é uma das 8 “vítimas” do chefe de Humor da Globo, embora em sua “acusação” ela não o acuse em nenhum momento de assédio sexual ou moral.

Isso mesmo que você leu. Lamm não o acusa Melhem de NADA.

Porém, está no “grupo das 8”.

Aparentemente insegura com o que dizer, a atriz desmente categoricamente quase todas as denúncias de Dani Calabresa sobre a famigerada festa do Zorra, no Rio, em 2017, publicadas na “piauí”.

Flagrada no contrapé

O outro vídeo mostra, com documento incluso, comprova uma das falsas denúncias de Verônica Debom, que namorou Melhem por um ano.

Na denúncia, ela afirma que ele criou um grupo de Whatsapp em 2018, no dia seguinte em que transaram pela primeira vez, apenas para se gabar para outras pessoas da Globo que eles havia feito sexo.

No depoimento ela diz que se sentiu humilhada e desrespeitada pela atitude dele. Chega a marejar os olhos, emocionada ao relembrar o “sofrimento” que passou.

Porém, o registro (autenticado em cartório) no whatsapp prova que foi a própria Debom que criou o grupo (ps: após a revelação das mensagens por este jornalista, ela criou uma nova “narrativa”. A de que foi “forçada” por Melhem a criar o grupo).

Verônica Debom namorou Melhem por um ano

Tropeços (sic) nas narrativas

O vídeo ainda mostra contradições de Dani Calabresa, principalmente sobre o famoso emoji de berinjela com gotinhas, que ela usou para insinuar a Melhem que ele era bem dotado genitalmente.

Calabresa declara que mandava esses emojis para todas as pessoas com quem tinha intimidade.

Ora, ela tinha intimidade com Melhem?

Além disso, Débora Lamm acaba confirmando que “todos” sabiam que Melhem e Calabresa eram “muito próximos”, sempre juntos.

Conforme antecipei…

Outro trecho revelador é quando o juiz pergunta a Calabresa por que ela só decidiu acusar Melhem de assédio sexual em 2019.

Sua resposta (ou ato falho) confirma matéria publicada por este jornalista em 16 de junho do ano passado, no portal UOL.

A saber: que ela só decidiu acusá-lo quando perdeu três papéis em programas da Globo, e não por que foi assediada sexualmente.

Relembre: Calabresa denunciou diretor após ser cortada de programa”.

Marcius Melhem e Dani Calabresa: da intimidade para o ódio profissional

Plano de ataque

Relembrando que Calabresa acusou o ex-chefe de assédio moral na primeira denúncia feita à Globo.

Somente depois surgem outras mulheres e todas planejarão o plano de “destruição” do ex-chefe da Globo, depois que ele processou Calabresa.

“Era vantagem ele dar em cima de mim”

O vídeo final desta reportagem mostra Calabresa admitindo que dava, digamos, “trela” para quem agora acusa de assédio. Isso vem sendo mostrado por este jornalista há quase um ano.

Mas, no vídeo, é possível ver o assombro de Melhem quando Calabresa declara:

“(eu pensava) Deixa ele me chamar de gostosa, deixa. Era vantagem ele dar em cima de mim (para obter papéis e lançar seu programa).”

E conclui: Era vantagem ele dar em cima (de mim).

A declaração é tão espantosa que, notem no vídeo, Melhem leva as mãos ao rosto, chocado com a confissão.

Respire fundo e assista.

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