Volta de ‘Chaves’ explode ibope do SBT e faz emissora quase dobrar o público em seu horário de exibição.
Ontem (12), dia da Criança, quem ganhou presente foi uma mulher de 48 anos que vem lutando para substituir não só o mais importante nome da TV de todos os tempos, mas a herança televisiva que ele deixou.
Trata-se de Daniela Beyruti, que faz a maior mudança cultural da história do SBT, tentando mudar o perfil da grade e tentando atrair mais jovens.
Ontem ela conseguiu exatamente isso.
Ibope explode
Entre 14h e 15h horas, a audiência da emissora de Osasco disparou e marcou 5 pontos de média na Grande São Paulo.
Parece pouco, mas nos últimos sábados ela mal chegava a metade disso.
O SBT deixou para trás a Record, que marcou 3,2 pontos, e so ficou atrás da Globo, com cerca de 8 pontos. São todos dados prévios obtidos por este site. O ibope consolidado só sairá amanhã (14).
Chaves voltou ao ar após 4 anos no SBT. Ficou fora porque houve uma disputa entre a familia de Roberto Bolaños e a Televisa.
A volta de Chaves
Pode-se dizer sem medo de errar que “Chaves” é um dos maiores responsáveis pela consolidação do SBT como a emissora mais popular no Brasil.
E também como uma TV que sempre se preocupou em exibir conteúdo para o público infanto-juvenil –inclusive quando a legislação passou a dificultar isso ao máximo, com restrições publicitárias –muitas, absurdas.
No entanto, há um lobby hoje em Brasília tentando alterar essa legislação, uma vez que não há nenhuma vantagem mais para as emissoras em exibir desenhos, sendo que elas têm de pagar direitos autorais.
Entretanto, não podem exibir comerciais. Portanto, é puro prejuízo.
Volta triunfal
A volta triunfal de “Chaves” foi com a lendária e hilária história “Vamos Todos a Acapulco”, de 1977, mas que só estreou no Brasil 11 anos depois.
“Chaves” é uma comédia de situação estilo “pastelão” (como “Os Três Patetas”, por exemplo).
Surgiu em 1973, tem 312 episódios e gerou outros programas, como “Chespirito”, “Chapolim Colorado” e o desenho “Chaves”.
Apesar de ter sido criado para o público infantil, no mesmo ano de sua criação, Roberto Bolaños já percebeu que ele atingiria todas as idades. Estava correto.
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