O governo dos EUA impactou o mundo anteontem (27) ao confirmar a veracidade de três vídeos de OVNIs captados por pilotos da Marinha.
Um dos vídeos foi feito cerca de 15 anos atrás. Outros dois são de 2015.
Os vídeos mostram três objetos não identificados e que comprovam a existência de OVNIs e certamente de algum tipo de vida alienígena.
Os objetos lembram o vulto de uma ave e foram perseguidos pelos pilotos, mas desapareceram sem deixar vestígios.
Mas, o que são essas coisas?
Meses atrás a Marinha já havia confirmado a veracidade das gravações, que há anos circulam na imprensa internacional.
Mas, a confirmação de autenticidade pelo governo federal, em cumprimento à Lei de Liberdade de Informação, na última segunda (27), elevou o nível de assombro no mundo.
Não sei vocês, amigos, mas eu esperei por isso a vida toda:
O dia em que um governo confirmaria oficialmente a existência de seres alienígenas, de uma forma de vida inexplicável. Quem diria?
Mas, passado o espanto, eu quero perguntar…
Afinal, essas coisas que aparecem nos vídeos são mesmo ETs?
São mesmo OVNIs?
Esses objetos são mesmo naves feitas de matéria como a conhecemos?
Bem, com notam acima este texto não tem a menor pretensão de responder a essas perguntas, e sim fazer novas.
E as farei baseado no conhecimento que tenho sobre o xamanismo.
Aqui vai mais uma pergunta capciosa: será que ETs são de fato vida orgânica?
O que é o Xamanismo
O xamanismo é um conjunto de práticas e de conhecimento que é classificado pelo nosso sistema cognitivo ou sintaxe como “sobrenatural”.
Também pode ser conhecido –erroneamente– como feitiçaria, vidência, curandeirismo, bruxaria e nagualismo, entre outras denominações.
O xamanismo tem duas vertentes razoavelmente conhecidas graças à literatura.
Uma dessas vertentes, sabe-se, estava disseminada até três ou quatro séculos atrás na Ásia e na região do Cáucaso (embora certamente seja muito mais antiga)
São dois os homens que trouxeram parte desse conhecimento até os livros e cinema em nossos dias.
Um é George Ivanovich Gurdjieff (data de nascimento incerta – morte em 1949).
O outro é Pyotr Demianovich Ouspensky (1878-1947).
Além dos livros, você pode conhecer um pouco sobre o xamanismo oriental num famoso filme de 1979: “Encontro com Homens Notáveis” (“Meetings With Remarkable Men”, de Peter Brook.
É baseado da autobiografia de Gurdjieff, de mesmo nome, lançada em 1963.
A segunda vertente xamânica tem origem nas Américas pré-colombiana e cabralina.
Os estudiosos que trouxeram à luz os conhecimentos e práticas dessa vertente são, pela ordem:
1 – Carlos Cesar Araña Castaneda (local e data de nascimento incerta – “morte” em abril de 1998);
2 – Florinda Donner-Grau (1944 – desaparecimento em abril de 1998);
3 – Maryann Simko, mais conhecida como Taisha Abelar (data de nascimento incerta – desaparecimento em abril de 1998);
4 – Armando Torres (data de nascimento incerta – provavelmente ainda vivo).
Há registros –orais– da existência e práticas desses xamãs pré-colombianos 7.500 anos atrás.
O auge dessa prática teria ocorrido há 4.500 anos.
Quando os espanhóis chegaram, no finalzinho do século 15, só havia poucos grupos que ainda praticavam o xamanismo. Boa parte era de degenerados, na verdade.
Os europeus conquistadores, acompanhados por padres católicos intransigentes, os consideraram como bruxos, feiticeiros, videntes.
E, como tal, “filhos do Mal”.
Em nenhum momento pensaram que aquela cultura milenar poderia ser mais antiga que todas as religiões monoteístas, como o Cristianismo
Os que não se renderam à conversão ao catolicismo foram dizimados.
Só que alguns apenas fingiram a conversão e seguiram com suas práticas. Alguns, até os dias atuais. Mas disso eu também falo outro dia.
Dispersamente, esses povos feiticeiros ocuparam uma área que vai do Norte do México até o Sul da Guatemala.
Mas, há relatos de comunidades dissidentes que viveram também no Peru, Colômbia, na fronteira venezuelana com o Brasil e onde hoje é Rondônia.
Mas, e os OVNIs, Feltrin?
Bem, você deve estar pensando: ótima aula de história, Feltrin. Muito interessante mesmo.
Mas que diabos (sem trocadilho) isso têm a ver com os vídeos de OVNIs da Marinha dos EUA?
Calma. Explico aos poucos.
Antes de chegar aos supostos “OVNIs” filmados por pilotos da Marinha dos EUA (não, não são pilotos da Aeronáutica, gente) é preciso explicar um pouco sobre o conhecimento dos xamãs, ou feiticeiros da antiguidade, como também são conhecidos.
Assim como os espíritas, espiritualistas, esotéricos, teosofistas e umbandistas acreditariam milhares de anos depois, os xamãs de 7.500 anos atrás não só acreditavam em duas formas de vida no universo, mas tinham contato com ambas.
Seres orgânicos e inorgânicos
Uma forma é a famosa vida orgânica, que engloba o ser humano e todos os seres (materiais) da natureza que tão bem conhecemos (mesmo?)
Isso inclui todos os humanos, bichinhos, peixes, aves, plantas, bactérias, micróbios, protozoários etc… tudo isso faz parte das formas de vida orgânica da Terra.
Para os bruxos pré-colombianos, as árvores, por exemplo, não só são formas orgânicas como têm consciência.
Inclusive, segundo eles, muito parecida com a dos humanos.
Aliás, eles viram que as árvores nos odeiam. E com razão, convenhamos (pense nisso antes de abraçar o próximo tronco).
Muitas árvores vivem milhares de anos e desenvolvem grande consciência e até senso comunitário, dizem os feiticeiros. Elas inclusive sonham como nós.
Mas, por serem seres estáticos, têm uma outra, digamos, sintaxe e um outro sistema cognitivo.
A outra forma de vida que habita o universo é a chamada vida inorgânica.
E é aí que o bicho (literalmente) pega.
Vida “sobrenatural”
É difícil definir essa forma de vida em palavras.
Você pode usar palavras como “presença”, “espíritos”, “vultos”, “seres sobrenaturais” ou mesmo ETs.
Ou fantasmas, duendes, gnomos, leprechauns e diabretes. Tanto faz. Na verdade não são nada disso.
O que os feiticeiros descobriram é que são infinitas as formas de vida inorgânica –leia-se não constituídas de carbono ou água —como o repórter científico Salvador Nogueira explicou o significado de “vida” em entrevista a este site.
Esses seres vivem por uma verdadeira eternidade e estão no Universo há milhões de anos a mais que nós (usando o padrão humano de tempo).
Segundo os xamãs, há uma infinidade dessas vidas em todo o universo, e aqui na Terra não é diferente.
Os xamãs feiticeiros modernos (a partir do século 18, no México, surge uma nova linha deles) foram uma linhagem muito mais culta, pragmática e de certa forma até intelectualizada.
Eles tentaram corrigir os erros e escapar das armadilhas que seus antepassados caíram.
Membros dessa linhagem descobriram muitas coisas a respeito desses misteriosos seres.
Coisas que seus antepassados nunca souberam. Porque não procuraram saber, de tão envolvidos que estavam com o poder que achavam que tinham. Mas, isso também é assunto pra outro texto.
Na verdade os naguais ou feiticeiros chegaram a evocar esses seres, conviviam e aprendiam com eles, como todos os feiticeiros da história.
Só que, ao contrário destes, os novos videntes evitaram se vincular indissoluvelmente a esses “camaradas” porque descobriram que isso era um beco sem saída, uma sinuca de bico
Esse foi o erro dos chamados feiticeiros antigos, aqueles de milhares de anos. Muitos ainda estão errando até hoje.
Esses seres, para os xamãs, feiticeiros, bruxos, naguais (como queiram), não são os “espíritos” desencarnados, como muita gente acredita.
São na verdade seres invisíveis, formados por, digamos, aglomerações energéticas.
Muitos deles têm consciência e intenção, qualidades e defeitos. Assim como nós.
Tipos de seres inorgânicos
Como disse acima, há uma infinidade desses seres e eles estão ao seu lado agora, neste exato momento, enquanto lê este texto.
Você (e eu) só não interage ou os vê (normalmente) porque eles vivem em, digamos, universos paralelos ao nosso.
Com um pouco de prática e muita coragem e disciplina, no entanto, é possível não só vê-los como até interagir com eles.
De certa forma é isso que, grosso modo, o candomblé, o espiritismo e o ocultismo fazem, embora também não saibam exatamente com o que estão se metendo.
Mundo paralelo
Um desses universos invisíveis, inclusive, existe especialmente para nós, os preciosos humanos.
Isso porque esse específico mundo é um tipo de espelho do nosso mundo material, só que habitado por vida inorgânica.
Os xamãs videntes viram que cada um de nós, humanos, temos inclusive uns poucos seres que ficam ligados a nós (e vice-versa) por toda a vida.
Eles são chamados de aliados.
Cada um de nós, por toda a vida, da hora em que nascemos até nossa morte, está vinculado a de um a três seres inorgânicos. Às vezes até mais.
Na visão dos feiticeiros, os “aliados” são parte indissolúvel da nossa família, só que essa é inorgânica.
Mas, pode apostar: são melhores que muitos cunhados de carne e osso que têm por aí, hein? Hein? Heheheh… Ahan… desculpem, preciso manter a seriedade…
Nós atraímos os “aliados” –e vice-versa– de acordo com nosso tipo de energia, e esse tipo de energia é definido no momento em que fomos fecundados (a vida começa na fecundação ou nascimento? Gente, assunto para outro texto também).
Um dos locais em que ocorre interação entre nós e nossos aliados quase que diariamente é no mundo dos sonhos.
Já notaram que há pessoas com quem você sonha, que você NUNCA VIU na vida, mas que nos sonhos você sente que são absolutamente velhos conhecidos?
Pois é. São os aliados, disfarçados de personagens em seus sonhos.
Mas, esperem. Eles também se manifestam ocasionalmente no mundo material. Aliás não só os nossos, mas os de todas as pessoas.
E aparecem disfarçados de pessoas comuns. Nós não os percebemos.
Isso é um fato (da feitiçaria) que fazia o mestre nagual don Juan zombar do discípulo Carlos Castaneda.
Isso porque Castaneda era, assim como nós, cheio de certezas sobre o que via no dia a dia e não acreditava de jeito nenhum que “seres inorgânicos” habitavam esta Terra e conviviam com nós no dia a dia.
Uma vez ele lhe perguntou, quando ambos estavam no alto de uma ponte na Cidade do México, observando aquela multidão enorme nas ruas:
“Quem garante a você que todas as pessoas que você está vendo nas ruas são realmente pessoas?”, perguntou-lhe don Juan debochado.
Segundo os xamãs –e para alegria dos milhões de fãs da série “Alienígenas do Passado” (History)–, sim, eles estão entre nós.
Seres predadores
Voltando ao assunto: há uma infinidade de outros seres inorgânicos, além dos aliados.
Muitos podem ser inofensivos ou até benéficos, agradáveis. Não os vemos mas sua proximidade pode afetar nosso humor imediatamente.
Isso vale para aquelas pessoas que se aproximam da gente e imediatamente nos causam cansaço, fadiga, incômodo: os aliados delas podem ser nocivos para você.
O importante é pensar que, assim como na raça humana, o mundo dos seres inorgânicos também têm muitos predadores e muita luta por poder.
Como nas cidades, como na selva, como nas demais dimensões.
Os feiticeiros pré-colombianos garantem que aquela “lenda” de que a pessoa vende a alma ao diabo é real e 100% possível.
De fato, dizem, existem seres inorgânicos realmente interessados em comprar “a alma” dos humanos. Ou melhor, sua parca consciência.
Ou então existem seres interessados em nos dominar, nos manipular, em nos tornar tanto seus aprendizes como seus vassalos. Ou instrumentos.
Os novos videntes, grupo do qual o mestre Juan Matus fazia parte, viram que esse ser pode ser até muito atraente e interessante a princípio…
Mas, que se tornará inútil e um fardo assim que transformar um incauto humano em presa voluntária.
Mas e os benditos OVNIs, Feltrin?
Tá bom, seus impacientes, vou falar dos OVNIs filmados pela Marinha dos EUA, Mas, sob o ponto de vista xamânico.
Um tipo específico de ser inorgânico que está muito vinculado à toda raça humana, e de forma extremamente nociva, é conhecido pelos feiticeiros como “voador” (“el volador”, em espanhol).
Todos os curandeiros, feiticeiros, naguais, xamãs sabem desses seres há milênios.
No entanto, sua existência não foi jamais conhecida no Ocidente até 1998, quando Carlos Castaneda lançou (post-mortem) o perturbador livro “O Lado Ativo do Infinito” (ed Nova Era, 332 págs).
Esse livro, na verdade, deveria ter sido lançado em 1977, mas Castaneda foi impedido por uma feiticeira incumbida pela “linhagem” de cuidar da vida do escritor e aprendiz após a partida de seu mestre, don Juan Matus (em 1974).
Essa feiticeira, extremamente poderosa, viu que era cedo demais para levar esse conhecimento ao mundo.
Foi ela que obrigou Castaneda, que já estava milionário devido às vendas mundiais de “A Erva do Diabo”, a passar anos trabalhando como chapeiro de hamburguer em uma lanchonete de beira de estrada.
Ela não queria que ele fosse escravizado e se perdesse na tonelada de dinheiro que estava ganhando com os livros e o ensinou a permanecer humilde.
Castaneda já tinha entregue o livro à editora, mas foi obrigado a negociar ferozmente para obter de volta o original.
E também teve de escrever outro livro às pressas. Trata-se de “O Segundo Círculo do Poder”. A obra que ele menos gostava, aliás.
Voltemos aos “voladores”
Não se sabe ao certo quando esses seres apareceram por aqui, mas os naguais não tiveram dúvida que são, de longe, os mais temidos, astutos, inteligentes, estratégicos e perigosos de todos os muitos predadores que já atacaram e atacam a raça humana.
Isso porque os voladores passaram meio que a morar na Terra de uma vez por todas. Bilhões deles mudaram de asas e cuia (desculpem o trocadilho, não resisti) para o nosso planetinha lindo.
Mudaram para cá porque, na verdade, eles controlam a humanidade.
E a controlam facilmente através da mecanicidade, do mimetismo, da repetição de comportamento, da FALTA DE DISCIPLINA, da nossa auto-indulgência e auto-comiseração.
Enfim, da incapacidade humana em ser de fato consciente.
Não se sabe ao certo de onde vieram, mas os feiticeiros têm uma pista do que os atraiu até a Terra.
De acordo com a teoria oral, eles acreditavam que a isca foi o fato de o ser humano, ao contrário de TODAS as demais formas de vida ORGÂNICA do universo, ter uma configuração especial.
Isso faz dele apetitoso, saboroso, suculento, delicioso para esses predadores.
Comparando com o nosso mundo, somos puro caviar para eles. Para quem é vegano, digamos que somos como um raro Tofu.
Eles (digo eles, mas não têm sexo como conhecemos, porém) estão na Terra há milênios.
Provavelmente chegaram aqui quando o que chamamos hoje de raça humana ainda não era nada humana.
Supostamente, creem, éramos feitos apenas de energia primordial, embora também consciente.
Não tínhamos braços, pernas, órgãos e todas esses penduricalhos que nos fazem como nos conhecemos hoje.
Não.
Segundo esses feiticeiros (que quando os espanhóis conquistadores chegaram eram conhecidos pelos povos nativos como os lendários toltecas), nós éramos e ainda somos em essência como feixes de energia aprisionada numa espécie de ovo luminoso.
Um casulo luminoso, na verdade. Ou algo parecido
Isso não tem nada a ver com o aura, por favor.
O ser humano, afirmam os xamãs, é um ovo luminoso no qual o brilho da consciência está “localizado” do lado de fora desse ovo.
Nos demais seres orgânicos, está do lado de “dentro”.
Usei aspas em “fora” e “dentro” porque não é possível verbalizar de fato essa percepção. Mas, fiquemos assim…
Isso de certa forma é uma má notícia para os poucos seres humanos e intelectuais humildes, que não acreditam no chamado “especismo” humano (teoria que defende que somos superiores a todos os outros seres da Terra).
Bem, a verdade é que somos realmente especiais e únicos no universo. Mas, nem de longe superiores. Esse é o erro.
Além disso, tenho outras más notícias.
Se por um lado essa configuração parece nos tornar a última jujuba do pacote, por outro fez de nós uma suculenta isca.
Uma isca que atraiu algo bem pior que tubarões: atraiu esses “voladores”, vindos dos confins do universo.
E, desde então, há dezenas de milhares de anos, possivelmente, eles se ALIMENTAM da nossa consciência.
MEU DEUS, ESTOU SENDO DEVORADO?
Sim, segundo esse conhecimento, lamento informar que está.
Não só você, mas eu também, seus pais, seus antepassados, sua namorada, vizinhos, amigos, inimigos, seu chefe, o Silas Malafaia e todos os nossos futuros descendentes (se sobreviverem)…
Cada ser humano é vítima desses “voladores” desde o momento em que adquire a consciência de estar vivo.
Isso significa que bebês e criancinhas estão livres deles?
Sim, significa. Mas não seus pais.
É a “aculturação” que ocorre com a idade, o aprendizado da sintaxe, da descrição do que chamamos de “realidade” com nossos parentes que faz com que nos tornemos seu alimento.
A verdade é que antes de aprender a falar ou escrever, somos ensinados a ver.
Em uma expressão obscura: “a ‘cristalização’ do ego”.
Como acontece isso? Longa história, gente, e assunto para um outro texto. Mas vou dar um aperitivo hoje:
Já perceberam que a gente não têm praticamente controle nenhum sobre os pensamentos? Que a imaginação, que a mente funciona como algo paralelo em nossas vidas?
Já perceberam que, com exceção dos poucos momentos em que você realmente se concentra em algo (um trabalho, uma disciplina, uma língua, um instrumento musical etc), tem uma “coisa” dentro da sua cabeça que não cala a boca nem um segundo?
Por exemplo: muita gente chega a ter insônia crônica porque simplesmente não consegue parar de pensar antes de dormir.
Além disso muitos de nós fomos ensinados que “é impossível parar de pensar”.
Não, não é.
Pois bem, o petisco é esse: essa “coisa” que não cala a boca dentro de nossas cabeças (sic) não faz realmente parte de nós.
Não é parte do ser humano.
Foi introduzida aí por esse ser inorgânico milênios atrás, numa manobra um tanto impossível de explicar, porém magistral.
É a partir dessa, digamos, “instalação externa”, que eles nos tornaram escravos.
Escravos comportamentais.
A boa notícia é que essas “instalações externas”, esses “vírus” tagarelas, podem ser expulsos.
Só que às custas de um incrível esforço e disciplina que quase ninguém consegue ou se atreve a tentar.
Exceto os novos videntes. E mesmo muitos deles fracassaram ao longo da história.
Então para que desenvolver isso?
Primeiro porque faz parte das nossas possibilidades ocultas como humanos.
Para nos tornar livres, para desenvolvermos todo o potencial que aqueles “ovos luminosos” poderiam atingir, mas que tiveram seu caminho interrompido por um predador astuto e, convenhamos, bem cafajeste e egoísta.
Não por acaso fomos feitos à sua imagem e semelhança.
Voadores e o bicho-papão
Segundo os videntes pré-colombianos, todos nós já vimos os tais “voladores”. Buuuu, que meda!
Muitos de nós continuamos a vê-los até hoje, embora nosso sistema cognitivo evite reconhecê-los.
Quando o faz, nos faz acreditar que estamos “vendo coisas” imaginárias ou que apenas nos enganamos.
Ou que vimos outra coisa: um pombo, uma folha voando, uma mancha na visão, que sentimos só um calafrio.
Outro motivo que eles quase sempre passam despercebidos é a “configuração” do nosso cérebro.
Ele procura adaptar todas as nossas percepções ao espectro da nossa compreensão e de nosso “adestramento” como humanos.
De certa forma, os “voadores” são os famosos vultos escuros que todos nós vemos ou vimos quando crianças.
São os bichos papões, os monstros embaixo de nossas camas ou dentro do armário. Os fantasmas. As assombrações. As “presenças”.
Desculpe incomodar aqueles que estão confortáveis em suas crenças, ou no conforto do ateísmo.
Mesmo porque este texto tem caráter informativo e até de entretenimento, e não de proselitismo.
Ninguém aqui está obrigando ninguém a ler e muito menos a acreditar.
Mas, galera, sim, para os praticantes do xamanismo esses seres eram e ainda são muito presentes e visíveis em nossas vidas.
Mas fazemos o possível para não enxergá-los. Não critico.
De todos os seres inorgânicos, os “voladores” são os que mais facilmente podemos ver, aliás. É que nós de fato não queremos vê-los.
Ou melhor, fomos ensinados a isso.
O problema (ou na verdade solução) é que nossos pais, amigos, parentes etc, desde cedo nos ensinaram e até nos forçaram a não acreditar e a não vê-los mais.
Assim como cada antepassado fez com eles também, e assim consecutivamente.
“Isso é coisa de sua cabeça, menina, agora dorme e cala a boca”, diziam quando você estava assustada porque viu “alguma coisa”.
“Que fantasma o quê! Moleque, sossega esse facho e pega o brinquedo que você jogou embaixo da cama.”
Somos escravos
Em primeiro lugar, sim, eles são alienígenas. Não nasceram nesta Terra, vieram de fora.
Sabe-se lá de onde. Dos confins do universo, talvez, e ainda por cima de um universo de outra dimensão.
Em segundo lugar, os xamãs viram que esses seres nos escravizaram.
O ser humano vive se gabando de que é o topo da cadeia alimentar e os xamãs riem dessa certeza.
Não é, não.
Há um ser acima na cadeia, e ele se alimenta justamente de nós, de nossa energia.
E dizem mais: certamente eles também devem ser presas de outro ser mais incompreensível e acima na cadeia “alimentar”. E assim por diante…
Por “energia” eles querem dizer especialmente a auto-importância, o ego.
Os videntes viram que eles consomem nossas explosões de auto-importância e egoísmo.
Esses são de longe os bocados mais saborosos, e a energia que mais gostam de degustar.
Mas, se alimentam de outros sentimentos também, inclusive a paixão, a fome ou ódio crônico, o mau-humor, a lascívia, vícios, atitudes e comportamentos obsessivos etc. etc.
Aliás, eles são tão agressivos e famintos que não atacam apenas aos humanos, mas eventualmente até a animais e mesmo uns aos outros.
Se eles se reproduzem? Sim, mas nenhum xamã ou feiticeiro jamais presenciou isso, pelo que se sabe.
Assim como a raça humana, eles também estão divididos em seres mais ou menos poderosos. Mais ou menos importantes. Mais ou menos malignos.
Mas, definitivamente, ao contrário dos humanos, não há elementos bondosos entre os “voladores”, segundo esse conhecimento.
Afinal, você é um homem ou uma galinha?
Os xamãs feiticeiros dizem que é totalmente incorreto dizer que os “voladores” seriam o diabo ou anjos do satanás. Ou espíritos obsessores.
São muito mais que isso
Por outro lado, embora predadores, esses seres não têm o intento de pensar, tipo: “Oh vou prejudicar e devorar esses humanos idiotas”.
Não. No entanto, são extremamente indiferentes com nosso bem-estar ou anseios
Eles apenas nos veem como … COMIDA.
Os xamãs comparam a “alimentação” desses seres com nossa própria cultura alimentar.
Por exemplo, nós humanos temos imensas criações de frangos pelo mundo, certo?
As humanidade cria frangos (ou bois, porcos, peixes etc) em cercados, galpões, fabricas, açudes, para que eles não escapem.
Além disso fazemos o possível para que eles se reproduzam o máximo possível.
Mas, convenhamos: nós não temos ódio dos frangos, concordam?
Não. Todo esse enorme e longo processo de criação tem um único objetivo:
Alimentação.
Bem, dois objetivos, na verdade, se você incluir dinheiro ou a cobiça pela riqueza –outra ferramenta de escravização que eles desenvolveram.
Por outro lado as galinhas também não odeiam os humanos, porque não têm consciência –se é que podemos usar isso– de que eles estão cuidando delas somente para devorá-las depois.
Pelo contrário, muitas galinhas até se afeiçoam a seus criadores, já que são eles que as alimentam.
Pois é exatamente isso que os “voladores” fizeram com a raça humana:
Transformaram a Terra num “cercadão” e se alimentam de nós como se fôssemos frangos.
E muitos terráqueos são extremamente afeiçoados a eles, embora não percebam. Estão à sua inteira disposição.
Principalmente porque eles não comem nossa carne, comem outra coisa.
Comem um tipo específico de energia que produzimos.
Energia de sentimentos, atos e ações. Energia que desperdiçamos, na verdade, com coisas inúteis da hora que acordamos até a hora de dormir.
Este texto já está muito longo, e eu pretendo voltar ao assunto em breve para tratar de outras particularidades do xamanismo.
Agora quero voltar aos OVNIs…
A aparência que esses seres, os “voladores”, têm para os humanos, com frequência, é justamente a de um ser com asas.
Daí o nome: “voador”.
Isso me chamou a atenção desde a primeira vez que vi esses vídeos e fotos da Marinha dos EUA.
Porque essas coisas capturadas em vídeos têm exatamente a mesma descrição que os escritores citados no início deste texto (fotos dos livros no final da página) relatam de seus encontros com os “voladores”.
Essa aparência é relatada há milhares de anos pelos feiticeiros.
Se por um lado estão dizendo que esses vídeos da Marinha são o primeiro documento oficial que comprova a existência de ETs, eu pergunto:
Será que não são o primeiro documento oficial que comprova a existência de “seres inorgânicos” que na verdade nos controlam?
(imaginem essa pergunta com a voz do locutor de “Alienígenas do Passado”)
A profecia do Xamã
Por volta de 1995, um desses novos xamãs (nuevos videntes) teve uma visão.
Seu nome era Carlos Castaneda, e ele foi discípulo de don Juan Matus. Sim, o famoso escritor, até hoje incompreendido e também achincalhado.
Castaneda visitava um sítio arqueológico milenar em uma cidade do interior do México, acompanhado de um grupo de estudantes/praticantes de feitiçaria.
Todos viram esses seres sobrevoando o local.
Os seres pareciam tão à vontade e soberbos que se permitiram até ser fotografados pelo grupo.
Depois disso, Castaneda previu que eles passariam a aparecer com mais frequência, e que isso tinha um significado: e que boa coisa não era.
Sempre que esses seres se tornaram visíveis ao longo da história, a humanidade passou por apuros.
Bom lembrar que antes não haviam vídeos. E quem os avistava e se atrevia a falar no assunto corria risco até de ir para a fogueira.
O mestre Don Juan dizia que esses seres são tão vorazes e predatórios, e vivem em uma disputa de poder tão grande entre si, que já perderam o controle sobre a raça humana várias vezes.
Essa perda de controle pode se manifestar na forma de guerras, de pestes, de massacres, de perseguições, de mudanças na forma de pensar, de violência extrema e também no surgimento ocasional de líderes (humanos) com poder e espírito macabro.
É literalmente o caos no inferno. Só que esse inferno é na Terra.
Tem um jocoso ditado xamânico que diz:
“Toda vez que você vê alguém dando chilique, ali está um ‘volador’ se alimentando.”
Imaginem a imensa lanchonete que se tornou a internet, hein? Hein?
A “guerra” entre os “voladores”, dizem os feiticeiros, se materializa no nosso mundo de tempos em tempos.
E as vítimas somos nós, as pobres “galinhas” que não fazem a menor ideia de que a granja está à beira de uma catástrofe por causa de uma disputa entre seus donos.
Muitos “voladores” poderosos provavelmente se apoderam e já se apoderaram da vida de alguns humanos específicos na história.
Muitos desses com poder extremo.
Esses humanos, aparentemente, passam a agir como ferramentas desses seres inorgânicos, cujo único objetivo, lembrem-se, é se alimentar.
Repito: ódio, preconceito, soberba, hipocrisia, falsidade, arrogância, prepotência, vaidade, imbecidade, ignorância (incluindo terraplanismo) e violência certamente são alguns dos bocados mais saborosos para esses predadores.
Eles simplesmente lambem o beiço por esses sentimentos, dizem os xamãs.
Guerras, pestes e declínio civilizatório são os sintomas mais claros dessa pandemia das eras.
Qualquer semelhança com o que estamos vivendo, e vendo, segundo o governo dos EUA acaba de confirmar em vídeos, pode não ser mera coincidência. Infelizmente.
Em breve volto a falar sobre xamanismo no site Ooops.
Abaixo, depois do vídeo, foto com alguns livros para quem se interessar em saber mais sobre o assunto.