Pela 3ª vez, o deputado federal e ex-secretário de Cultura, Mário Frias, faltou à audiência no processo que o humorista Marcelo Adnet move contra ele.
Em setembro de 2020, Frias fez pesados ataques ao humorista, que tinha um quadro no Globoplay, o “Sinta-se em Casa”.
Na peça, Adnet interpretava Frias bajulando Jair Bolsonaro.
Ficou nervoso
Frias foi de “voadora” em Adnet no dia seguinte:
“Garoto frouxo e sem futuro. Agindo como se fosse um ser do bem, quando na verdade não passa de uma criatura imunda, cujo o adjetivo que devidamente o qualifica não é outro senão o de crápula. Um Judas que não respeitou nem a própria esposa traindo a pobre coitada em público por pura vaidade e falta de caráter“, postou o então secretário possesso.
Contra-ataque
Além de uma ação criminal, Adnet respondeu no twitter e também com uma ação indenizatória de R$ 150 mil.
Parece que o ‘sem mimimi e contra o politicamente correto’ era apenas hipocrisia. Uma piada versus o Governo Federal em polvorosa, fazendo notas de repúdio em canal oficial. O país desmoronando e o problema é minha sátira! É muita falta do que fazer”, rebateu.
Os advogados Ricardo Brajterman e Maira Fernandes moveram duas ações contra Frias: na Justiça Cível e na Criminal.
Nem online
Pois bem, pela terceira vez o deputado disse que não poderia participar da audiência do processo por algum problema.
Ele já se desvencilhou dizendo estar ocupado e, dessa vez, incapacitado de depor. A audiência seria online.
O laudo de Frias
“Paciente com doença coronariana grave, insuficiência cardíaca congestiva e trombose ventricular após último infarto agudo do miocárdio.
Atualmente com sintomas sugestivos de piora de classe funcional atribuído, principalmente, às doenças de base citadas e ao período atual de intenso estresse.
Apresenta também sintomas de ‘burnout‘ ‘como insônia, dores difusas pelo corpo, dificuldades de concentração, sentimentos de insegurança, negatividade e desesperança.
Recomendo repouso absoluto nesse período e afastamento das atividades laborais e outras atividades estressantes pelo período de 07 (sete) dias.”, disse o laudo do médico.
A consulta foi online.